A inflação de julho, divulgada hoje (10)\r\npelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fechou o mês com\r\nalta maior para as famílias de menor renda, de 1 a 5 salários mínimos.
Enquanto o Índice Nacional de Preços ao\r\nConsumidor Amplo (IPCA) - a inflação oficial do país e que mede a variação de\r\npreços juntos às famílias com renda de até 40 salários - registrou em junho\r\nvariação de 0,52%, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a\r\nvariação das famílias com renda de até 5 salários, variou 0,64%, resultado 0,12\r\nponto percentual acima.
O resultado do INPC de julho é 0,17 ponto\r\npercentual superior ao de junho: 0,47%. Com o resultado, o acumulado no ano foi\r\npara 5,76%, bem menos, no entanto, do que os 7,42% de igual período de 2015.
Considerando os últimos doze meses, o\r\níndice está em 9,56%, pouco acima dos 9,49% relativos aos doze meses\r\nimediatamente anteriores. Em julho de 2015, o INPC foi de 0,58%.
Alimentos mais caros
Os produtos alimentícios acusaram alta de\r\n1,63% em julho, enquanto em junho a variação foi de 0,83%. O agrupamento dos\r\nnão alimentícios teve variação de 0,18% em julho, abaixo da taxa de 0,31% de\r\njunho.
Dentre os índices regionais, o maior foi\r\no de Goiânia, com 1,03%, sob pressão da alta de 2,69% dos alimentos comprados\r\npara consumo em casa, taxa que ficou acima da média nacional (2,04%), além da\r\nágua e esgoto (8,79%), com reajuste de 9,10% a partir de primeiro de julho.
O menor índice foi o de Curitiba (0,04%),\r\nsob influência da queda de 11,58% no item energia elétrica, que refletiu a\r\nredução de 13,83% nas tarifas em vigor a partir de 24 de junho.
Com a mesma metodologia, números de\r\nregiões metropolitanas e periodicidade, o INPC se diferencia do IPCA no\r\nrendimento familiar. Envolve apenas famílias com rendimento de até 5 salários\r\nmínimos.
Fonte: Agência Brasil
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