44 3220-3618

FALE CONOSCO

sincomar@sincomar.com.br

44 3220.3618

FALE CONOSCO
Facebook Twitter Blogspot

NOTÍCIAS

VOLTAR

Autônomo Tem De Ganhar O Dobro De Trabalhador Clt Para Manter Padrão

Data de publicação: 22/10/2018

O trabalhador com carteira assinada que deseja partir para uma carreira como autônomo precisa faturar o dobro por conta própria para manter o mesmo salário e os benefícios equivalentes de quando era celetista.

Um Celetista que ganha R$ 5.148,66 por mês terá de faturar como autônomo, por exemplo, R$ 10.519,76 (mais informações no quadro).

As Projeções foram feitas, a pedido da Folha, por Silvia Franco, planejadora financeira certificada pela Planejar (Associação do setor).

Em pesquisa Datafolha recente, metade dos entrevistados dizia preferir ser autônomo, com salários mais altos e pagando menos impostos, ainda que sem benefícios, a ter um trabalho com registro.

Aqueles que responderam preferir atuar como assalariados com carteira somaram 43%. Outros 7% não opinaram.

A crise econômica no Brasil, que produziu 12,7 milhões de desempregados, empurrou muitos trabalhadores para fora do mercado formal.

O contingente de empregados por conta própria, por exemplo, saltou de 22,2 milhões no trimestre encerrado em agosto de 2016 para 23,3 milhões no mesmo trimestre deste ano.

Por força das circunstâncias ou por desejo, o erro mais comum entre os que migram do regime CLT para o de autônomo é se iludir com ganhos brutos mais elevados.




Autônomo precisa de planejar para garantir benefícios e aposentadoria.

“A pessoa acha que poderá ser mais livre, o que é uma vantagem, mas não pensa que para isso talvez tenha de trabalhar mais, porque na hora de fazer a conta de quando precisa ganhar esquece de incluir benefícios”, diz Franco.

“Eles às vezes nem são percebidos no dia a dia, mas fazem a diferença, principalmente para quem ganha menos”, afirma.

O principal “custo extra” autônomo costuma ser complano de saúde.

As empresas não são obrigadas por lei a oferecer o benefício, a não ser que seja cláusula de convenção coletiva da categoria. Mas, uma vez que o plano é ofertado, não pode ser cortado, porque se torna um direito adquirido.

“Muitos esqueceram também que não terão mais contribuição ao FGTS ( Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) 13º salário e ganho de um terço de férias” diz Franco.

Quem faz uma transição planejada para a vida sem empregador deve primeiro estudar bem o mercado em que pretende entrar.

Segundo Kleber Guerche, consultor do Sebrae - SP, é comum autônomos escolherem nichos de atuação com base naquilo em que acreditam serem bons enquanto estão registrados.

“O empregado CLT é operacional e se identifica como qualificado naquela determinada atividade, mas ter um negócio exige a visão de muitas outras áreas” diz.

Para evitar cair em modismos, é necessário elaborar um plano de negócios, explica Guerche.




Isso significa colocar no papel com detalhes pontos como o tipo de negócios no qual quer trabalhar, quanto de capital tem para isso, como realizar vendas, se vai precisar de funcionários, se buscará a formalização como MEI ( microempreendedor individual) ou microempresa ou se vai atuar como autônomo informal.

Além disso, é preciso verificar quem são seus concorrentes, com que margem pode operar e estimar quando deve começar a ter ganho líquido nos negócios.

Os segmentos menos arriscados são aqueles com custo de operação menor, afirma Guerche.

” Se eu mesmo sou a empresa e não tenho custo de funcionário e aluguel, passo a ser prestador de serviço. A Chance de dar certo é maior com um investimento mínimo ” diz. “Mas mesmo nesses casos é preciso identificar se existe demanda.”

Especialistas recomendam também que, antes de começar, o trabalhador autônomo tenha uma reserva que banque de seis a 12 meses de suas despesas fixas, como aluguel, água, energia e seu próprio salário.

É preciso fazer conta ainda para planejar as férias, que não serão mais remuneradas, e a aposentadoria, porque não haverá recolhimento ao INSS.

“O trabalhador autônomo pode continuar contribuindo. Mas, independentemente de ser CLT ou conta própria, ele já deveria ter estratégia de investimento para poupar para a aposentadoria, porque o INSS tem um teto”, afirma Franco.

A planejadora financeira Annalissa Blando Dal Zotto, da Par Mais, empresa de Investimentos financeiros, afirma que os trabalhadores informais devem tentar também controlar as finanças e não fazer dívidas.

Isso é essencial para que quem têm limite de crédito e bom relacionamento com o banco consiga manter a linha e tomá-la, se necessário.

Fonte: Folha de S. Paulo

Outras Notícias

Centrais vão mobilizar trabalhadores contra a retirada de direitos

Reunidos na sede do Dieese, em São Paulo, na manhã dessa quarta-feira, dirigentes das seis centrais sindicais discutiram os detalhes para os e manifestações que vão ocorrer em todo o País no próximo dia 25, em defesa dos direitos trabalhistas, previdenciários e pela retomada do crescimento econômico.   O encontro contou com a participação de Canindé Pegado, secretário geral da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e dirigentes da CUT, Força Sindical, NCST, CTB, CGTB, Conlutas e do Dieese. A jornada do dia 25 foi batizada de Dia Nacional de Mobilizações e Paralisações. A...

Para acabar com a discussão se há ou não déficit deputado sugere auditoria nas contas da Previdência

Em audiência pública realizada sobre a Reforma da Previdência (PEC 287/2016) na Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (CIDOSO) da Câmara dos Deputados, o presidente da comissão e deputado federal e vice-presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Roberto de Lucena (PV-SP) defendeu a realização de auditoria nas contas da Previdência Social.  “O déficit da Previdência é relativo. Ora especialistas falam que é superavitária ora falam que é deficitária. Depende do ponto de vista em que olhamos, então precisamos decifrar e auditar este déficit, este...

CNTC questiona redução de salários

A Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), representante de 12 milhões de trabalhadores no comércio e serviços discorda da edição da Medida Provisória 680, de 2015, que institui o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), e propõe diminuir em até 30% as horas de trabalho, com redução proporcional do salário pago pelo empregador. A CNTC defende a manutenção do emprego sem flexibilizar direitos laborais. A regra deve proteger não só a saúde...

Rua Arthur Thomas, 426 - Centro - Cep: 87013-250

Maringá - Paraná | (44) 3220-3618 | sincomar@sincomar.com.br

FILIADO: