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Maior parte das grandes empresas brasileiras não tem ações afirmativas para incentivar presença de mulheres e negros

Data de publicação: 08/06/2016

O estudo, que teve o apoio da ONU Mulheres e da\r\nOrganização Internacional do Trabalho (OIT) e analisou as 117 maiores empresas\r\ndo país, concluiu também que grande parte das organizações tampouco desenvolve\r\nalguma política visando à promoção da igualdade de oportunidades entre homens e\r\nmulheres ou entre negros e brancos.

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A pesquisa faz parte de uma série de estudos sobre o\r\ntema, denominada “Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do\r\nBrasil e suas Ações Afirmativas”.Com maioria de 51,4% da população brasileira,\r\nas mulheres estão sub-representadas nas maiores empresas brasileiras. 

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“Além da desigualdade (de presença nos quadros) em\r\nrelação aos homens, enfrentam afunilamento hierárquico que as exclui, em maior\r\nproporção, dos postos mais elevados da escala hierárquica, como já observado em\r\npesquisas anteriores”, disse o estudo.

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As mulheres têm vantagem em relação aos homens no\r\ncontingente de aprendizes e estagiários, com participação de 55,9% e 58,9%,\r\nrespectivamente. Mas elas perdem espaço já a partir dos trainees, com 42,6%.\r\nNos níveis superiores seguintes, estão ainda menos presentes, com porcentagens\r\nde 35,5% no quadro funcional, 38,8% na supervisão, 31,3% na gerência, 13,6% no\r\nquadro executivo e 11% no conselho de administração. 

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Questionados sobre a causa da restrita participação\r\nfeminina em ao menos um dos níveis hierárquicos, 36,9% dos gestores disseram\r\nfaltar conhecimento ou experiência de sua empresa para lidar com o assunto.\r\nOutros 34,2% disseram “não haver interesse das mulheres”.

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Negros

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O cenário é semelhante para os negros, que\r\nrepresentam 52,9% da população do país e estão, como as mulheres, em situação\r\nde desigualdade, sub-representação e afunilamento hierárquico.

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Segundo o estudo, neste caso a exclusão é ainda mais\r\nacentuada. Os negros são maioria nos contingentes de aprendizes e trainees, com\r\nproporção de 57,5% e 58,2%, e têm sua participação resumida a 6,3% na gerência\r\ne 4,7% no quadro executivo.

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O estudo mostrou ainda que os administradores das\r\nempresas têm consciência da situação. Entre os principais gestores, 55%\r\nconsideram haver menos negros do que deveria na gerência da empresa e 64% acham\r\no mesmo quanto ao quadro executivo. Outros 53,1% dos principais gestores\r\nempresariais pensam haver menos mulheres do que deveria no quadro executivo.

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A maior parte das empresas disse ainda não possuir\r\nmedidas para ampliar a presença de negros em nenhum nível de seu pessoal,\r\nenquanto parcela relevante dos gestores disseram ter a percepção de que, ao\r\nmenos na gerência e no quadro executivo, a presença de negros está abaixo do\r\nque deveria.

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Questionados quanto à causa da escassez de negros em\r\num ou mais níveis, parte dos gestores disse haver “falta de conhecimento ou\r\nexperiência da empresa para lidar com o assunto”. 

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A maior parte das empresas participantes da pesquisa\r\né do setor industrial, com 52,1%, seguido pelos setores de serviços e comércio,\r\nambos com 17,1%. As empresas concentram-se, em sua maior parte, nas regiões\r\nSudeste e Sul, totalizando uma proporção de 78,7%.

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Fonte: ONU Brasil.

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