Com\r\nreforço da unidade, o movimento sindical tem fortalecido seu combate às\r\nreformas neoliberais do governo. O Dieese também participa destas estratégias.\r\nElas têm gerado solidariedade entre as entidades para enfrentar a nova\r\nlegislação trabalhista. Esta nova relação entre os sindicatos propõe a condução\r\nde campanhas salariais conjuntas, valorização das Convenções Coletivas e\r\ncompartilhamento de estruturas.
As ações\r\nconjuntas também potencializam a luta contra a reforma da Previdência.\r\nIndependentemente a qual Central o sindicato é filiado, as manifestações de\r\nrepúdio ao fim das aposentadorias começam a tomar corpo nos gabinetes dos\r\nsenadores e deputados federais em Brasília e em suas bases eleitorais. Nos\r\nlocais de trabalho estão sendo realizadas atividades de conscientização sobre\r\nos efeitos nocivos ao trabalhador e à sua família provocados pelas reformas\r\ntrabalhista e previdenciária.
A unidade\r\ndos sindicatos amplia a nossa resistência. É mais uma demonstração de força\r\ncontra os desmandos do governo, com destaque às assinaturas de Convenções\r\nColetivas de Trabalho e Acordos que estão “blindando” o trabalhador diante dos\r\nimpactos da nova legislação trabalhista.
Representatividade
A atuação\r\nunitária dos 71 sindicatos filiados à Federação dos Comerciários do Estado de\r\nSão Paulo (Fecomerciários) tem valorizado as negociações e, desse modo, a\r\nrepresentatividade destas entidades nos locais de trabalho. Com a efetiva\r\npresença dos sindicatos nas negociações, a proteção aos direitos se amplia.
Fortalecidas,\r\nas negociações garantem avanços que se contrapõem à Lei 13.467. Servem como\r\nexemplos as fixações claras das formas de contratações, remunerações e\r\njornadas. Com força de lei, Convenções e Acordos também estão protegendo o\r\ntrabalhador quando asseguram que as homologações sejam feitas no sindicato.
Igualmente\r\nimportante é manter vigentes as cláusulas sociais antes acordadas, contemplar\r\nalternativas de custeio sindical, investir no diálogo capital e trabalho, com a\r\nressalva de que todo e qualquer processo de negociação seja representado pelo\r\nsindicato.
Luiz Carlos Motta é presidente da Federação dos Comerciários\r\ndo Estado de São Paulo e 2° vice presidente da CNTC.
Pathh se reúne com o presidente da república para falar da reforma trabalhista
Nesta segunda-feira, o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, se reúne com o ministro do trabalho, Ronaldo Nogueira, e com o presidente da República, Michel Temer, para tratar da nova Lei Trabalhista, em Brasília, às 15h.
Revista íntima tem punição prevista em lei
Nunca é demais lembrar: a revista íntima de empregadas nos locais de trabalho agora é punida por lei federal. Sancionada há menos de dois meses pela presidente da república, a lei diz exatamente o seguinte: Art. 1o As empresas privadas, os órgãos e entidades da administração pública, direta e indireta, ficam proibidos de adotar qualquer prática de revista íntima de suas funcionárias e de clientes do sexo feminino.Art. 2o Pelo não cumprimento do art. 1o, ficam os infratores sujeitos a:I - multa de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) ao empregador, revertidos...
TST assegura estabilidade a membro de conselho fiscal de sindicato
A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho desproveu agravo da JBS S. A. contra decisão que a condenou a reintegrar um auxiliar de produção que integrava o conselho fiscal do sindicato da categoria em Rondônia. O frigorífico sustentava que ele não tinha direito à estabilidade, mas a decisão levou em conta norma mais favorável prevista na convenção coletiva da categoria. O auxiliar trabalhou no setor de abate na JBS de 2009 a 2014. Em 2013, foi eleito membro do conselho fiscal do Sindicato dos Trabalhadores...