\r\n O sétimo dia de protestos dos caminhoneiros começou com 36 trechos bloqueados nas rodovias estaduais e federais do Paraná e ao longo da manhã chegou a 41 interdições, 25 em rodovias estaduais e 16 em estradas federais que cortam o estado. As manifestações, que começaram de forma isolada em estradas do Paraná e de Santa Catarina, se espalharam para outros estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Goiás. De acordo com a categoria, a paralisação não tem data para acabar.
\r\n\r\n O movimento já começa a comprometer o abastecimento de combustível e outros produtos em municípios do interior do Paraná e em cidades de Santa Catarina e Mato Grosso. Em praticamente todos os pontos, os bloqueios impedem apenas a passagem de caminhões. Os caminhoneiros protestam contra os baixos preços do frete e os custos com combustíveis, que vêm pressionando a margem de operação, principalmente dos profissionais autônomos.
\r\n\r\n Nas rodovias federais são 16 pontos de bloqueio: BR-467, Km 76, em Toledo; BR-272, km 364, em Campo Mourão; BR-158, Km 204, em Peabiru; BR-369, km 83, em Cornélio Procópio; BR-158, Km 204, em Londrina; BR-369, Km 369, em Ubiratã; BR-163, Km 284, em Marechal Cândido Rondon; BR-373, km 478, em Coronel Vivida; BR-376, Km 187, em Marialva; BR-376, Km 295, em Mauá da Serra; Br-277, Km 338, em Guarapuava; BR-369, Km 179, em Arapongas; BR-376, KM 245, em Apucarana; BR-163, Km 32, em Santo Antônio do Sudoeste; BR-163, Km 64, em Pérola D’Oeste; e BR-376, Km 137, em Nova Esperança.
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\r\n\r\n Na manhã desta terça-feira, a Polícia Rodoviária Federal desbloqueou o trecho da BR-163, na altura do Km 86, em Capanema, na Região Sudoeste do Paraná. O trecho estava interditados por cerca de 50 caminhões há um dia. Os veículos aguardavam a liberação nos pátios dos postos de combustíveis da região.
\r\n\r\n Por volta das 11h30, os caminhoneiros bloquearam os dois sentidos da BR-476, no Km 150, em frente à Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) negociou com os manifestantes e conseguiu liberar a pista por volta das 13 horas.
\r\n\r\n As rodovias estaduais têm 25 trechos bloqueados: PR-420, Km 42, em Pien; PR 466, km 91 e 100, em Jardim Alegre; PR-323, km 36, em Sertanópolis; PR-491, trevo, Marechal Cândido Rondon; PR-317, Km 467, em Santa Fé; PR-218, KM 254, em Astorga; PR-170, Km 381, em Guarapuava; PRC-487, Km 295, em Manoel Ribas; PR-466, Km 179 e 180, em Pitanga; PRC-280, Km 130, em Palmas; PR-281, Km 467, em Chopinzinho; PR-182, Km 459, em Realeza; PRC-158, Km 528, em Vitorino; PR-193, Km 32, em Itapejara do Oeste; PR-566, KM 12, em Itapejara do Oeste; PRC-280, Km 175, em Clevelândia; PR-281, kms 535 e 540, em Dois Vizinhos; PRC-280 km 194, em Mariápolis; PRC-280, km 255, em Marmeleiro; PR-471, km 222, em Nova Prata do Iguaçu; PR-562, km 85, em São João; PR-483, km 001, em Francisco Beltrão; PR-180, km 541, em Francisco Beltrão; PR-160 km 53, em Cornélio Procópio; e PR-314, Km 48, em Santa Fé.
\r\n\r\n Gasolina
\r\n\r\n Após sete dias de protestos, municípios do estado começam a sofrer com o desabastecimento. Em Londrina, vários postos estão com escassez de combustíveis nas bombas, principalmente de etanol, segundo informações do Jornal de Londrina. Diante da falta de combustíveis, o preço também vem sendo reajustado por alguns donos de postos da região. Em um estabelecimento de Arapongas, o litro da gasolina era vendido a R$ 4,499 na manhã desta terça-feira (24), de acordo com reportagem publicada pelo JL.
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\r\n\r\n Fonte: Gazeta do Povo.
\r\nSupremo vai decidir terceirização de atividade fim
A polêmica questão da terceirização será julgada pelo Supremo Tribunal Federal no próximo dia 9 de novembro. O caso a ser analisado é o recurso Extraordinário 958.252, que teve a repercussão geral decretada no ARE 713.211 e é relatado pelo ministro Luiz Fux.A ação foi movida pela Celulose Nipo Brasileira (Cenibra) contra acórdão da 8ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que negou provimento a recurso da empresa e considerou ilícita a terceirização promovida por ela. Consta nos autos que a companhia transferiu ilegalmente parte de sua atividade-fim para reduzir custos.Para...
Falta de água potável é degradante e gera indenização a trabalhador
Um local de trabalho que não tem água potável é degradante, por isso o trabalhador que atuava nesse espaço deve ser indenizado. A decisão é da 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que rejeitou recurso de uma empresa de segurança contra decisão que a condenou a pagar indenização por danos morais por submeter um vigilante a condições degradantes no ambiente de trabalho. Ele foi contratado pela empresa para prestar serviços à Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D), na subestação Areal, no Rio Grande do Sul.O vigilante controlava a entrada...
Sócio oculto não escapa de execução trabalhista
A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho negou provimento a agravo de um empresário que pretendia a exclusão de seu nome da execução de uma ação trabalhista contra a Arlindo Postal Indústria de Compensados Ltda., na qual foi incluído como devedor por ser "sócio oculto" da empresa. A Turma afastou sua alegação de cerceamento do direito de defesa, por não ter podido produzir provas contrárias às informações do Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional do Banco Central (BACEN-CCS). Em consulta ao BACEN-CCS, a justiça verificou que ele era o representante,...