A Comissão de Direito Sindical e Associativo da\r\nOAB-DF realizou na manhã desta terça-feira, 08 de maio, na confederação\r\nNacional dos Empregados no Comércio (CNTC) , um debate sobre a questão do\r\ncusteio sindical. O tema ganhou relevância para o movimento sindical, em razão\r\nde a Reforma Trabalhista (Lei 13.467/17) ter extinto a contribuição anual\r\nobrigatória.
O procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho\r\nno DF e TO, Erlan Peixoto do Prado, começou sua fala questionando: “A quem\r\ninteressa o enfraquecimento do movimento sindical? Como teremos sindicatos fortes sem o custeio\r\ngarantido pela contribuição anual obrigatória?
Para a maioria dos debatedores “o afastamento do\r\nsindicato do dia a dia do trabalhador só trará prejuízos como perda de direitos\r\ne insegurança jurídica. Permite a propagação do trabalho indecente, é um\r\nmomento de desânimo e medo. Será necessário um trabalho árduo do movimento\r\nsindical em busca de soluções internas e acredito também que os trabalhadores\r\nperceberão a importância do sindicato”.
\r\n\r\nPara Auro Vidigal, advogado do Sindivarejista, os\r\nquestionamentos por parte da sociedade sobre a utilização da contribuição pelo\r\nmovimento sindical são reflexo de parte da população que desconhece a força e a\r\nimportância do sindicalismo.
\r\n\r\n“Toda vez que se faz uma legislação que vai contra\r\nas necessidades sociais ela desagua no Poder Judiciário. Já são 21 ações de\r\ninconstitucionalidade contra a Reforma Trabalhista, 1/5 a respeito da\r\ncontribuição sindical. Uma lei que quando promulgada é criada uma MP com mais\r\nde 900 emendas. Algo não está certo, vai contra o que a sociedade quer”.
\r\n\r\nVidigal completa :“Quem vivencia o movimento\r\nsindical sabe que a negociação é em busca de melhores condições de emprego,\r\ntanto para o trabalhador quando para o empregador em relação à segurança\r\njurídica. Se não existe emprego, não existe capital. Sindicato patronal sem\r\nsindicato laboral forte se enfraquece também. Qual é o objetivo do desmonte\r\nsindical? Como serão tratadas as relações de emprego?”.
\r\n\r\nAo final foi aprovado uma posição das entidades\r\nsindicais presentes no evento no sentido de pleitear a efetiva atuação
Empresa é condenada por aplicar “castigo” por mau desempenho
A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou agravo da S.A. Fábrica de Produtos Alimentícios Vigor contra condenação ao pagamento de indenização a um coordenador de vendas submetido a tratamento humilhante por descumprimento de metas. Ele disse que, além de ter sido chamado de incompetente, foi sido obrigado a pagar “prendas” vexatórias, como calçar sapato de salto. O coordenador afirmou que durante anos sofreu cobranças diárias por telefone e e-mail e que nas reuniões era exposto a situações constrangedoras pelo gerente nacional na presença de outros empregados...
Suprema corte reconhece desaposentação
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luis Roberto Barroso decidiu nesta quinta-feira (9) a favor da chamada desaposentação – ou troca de aposentadoria –, que permite aos segurados do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) renunciar ao benefício para voltar a contribuir e obter outro mais vantajoso. Com repercussão geral, a decisão tem poder de impactar cerca de 70 mil ações em várias esferas da Justiça, e impõe uma derrota importante à Previdência Social, que se opõe...
Léo assume a presidência da FECEP
O maringaense Leocides Fornazza, presidente do SINCOMAR , tomou posse no último dia 18 na presidência da Federação do Empregados no Comércio do Estado do Paraná . "Assumimos este compromisso com a FECEP numa situação complicada para o sindicalismo nacional. Mas isso apenas fortalece o nosso empenho e nosso trabalho para buscar o melhor para os comerciários paranaenses", disse Leo ao assumir a presidência da FECEP em substituição a Vicente da Silva, que ocupou o cargo por 16 anos. Ao passar a missão para o até então vice-presidente da entidade, Vicente se reportou...