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Acidente de trabalho mata um a cada quatro horas e meia, aponta relatório

Data de publicação: 04/04/2018

Entre 2012 e 2017, a Previdência\r\nSocial gastou mais de R$ 26,2 bilhões com o pagamento de auxílios-doença,\r\naposentadorias por invalidez, auxílios-acidente e pensões por morte de\r\ntrabalhadores.

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Segundo o estudo, o País perde,\r\nanualmente, 4% do seu Produto Interno Bruto (PIB) com gastos decorrentes de\r\n“práticas pobres em segurança do trabalho”.

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Segundo o procurador do Trabalho e\r\nco-coordenador do laboratório de gestão (SmartLab de Trabalho Decente), Luís\r\nFabiano de Assis, no ano passado, estas perdas gerais à economia com acidentes\r\nde trabalho foram equivalentes a cerca de R$ 264 bilhões.

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Setorialmente, as notificações de\r\nacidente de trabalho foram mais frequentes no ramo hospitalar e de atenção à\r\nsaúde, público e privado, onde foram registradas 10% das CATs (Comunicação de\r\nAcidente de Trabalho). Na sequência, aparecem comércio varejista (3,5%);\r\nadministração pública (2,6%); Correios (2,5%); construção (2,4%); e transporte\r\nrodoviário de cargas (2,4%).

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“Temos demonstrado que, em muitas\r\náreas, estes acidentes ocorrem por descumprimento de normas de segurança e\r\nsaúde por parte das próprias empresas. Tecnicamente, não poderiam sequer ser\r\nclassificados como acidentes de trabalho, mas sim como acidentes que ocorrem\r\npor culpa das empresas”, denuncia o procurador-geral do Trabalho, Ronaldo\r\nCurado Fleury.

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A União foi condenada ainda ao\r\npagamento de R$ 477 mil a título de danos morais coletivos. O montante deve ser\r\ndepositado no Fundo de Defesa de Direitos Difusos.

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A ação do MPF foi ajuizada em agosto\r\nde 2015, pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, vinculada ao\r\nórgão.

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Fonte: Agência Sindical

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