O senador Paulo Paim (PT-RS) disse que o governo\r\nmente quando afirma, em propaganda sobre a reforma da Previdência veiculada nos\r\nmeios de comunicação, que as mudanças propostas não prejudicarão os\r\ntrabalhadores.
Paim disse que essa informação não procede, ao\r\nlembrar que os homens terão de trabalhar cinco anos a mais e as mulheres, sete\r\nanos.
Ao mesmo tempo que propõe isso, o governo, afirmou o\r\nsenador, nada faz para tornar o caixa da Previdência superavitário, como ficou\r\nprovado com a CPI da Previdência, cujo relatório foi aprovado por unanimidade,\r\ninclusive com o voto favorável do líder do governo.
Segundo Paim, bastaria o governo devolver todo o\r\ndinheiro que foi retirado do orçamento da Previdência, por meio de um mecanismo\r\nprevisto na Constituição conhecido por desvinculação de receitas da União. Se\r\nfizesse isso, disse o senador, a Previdência receberia mais de R$ 1 trilhão,\r\ncom valores atualizados pela Selic.
O governo também poderia, disse o senador, cobrar as\r\ndívidas que as grandes empresas têm com a seguridade social para colocar no\r\norçamento do setor mais R$ 1 trilhão, com valores também atualizados pela taxa\r\nSelic. Segundo Paim, são esses mesmos empresários devedores que defendem as\r\nmudanças nas regras de aposentadoria da Previdência social.
- Fazem essa reforma agora e daqui a um ano, dois\r\nanos, vão querer outra. Depois vem o refis e perdoa os grandes devedores. Tiram\r\ndo salário do trabalhador 30 bilhões [de reais] por ano e consomem. e o governo\r\nnão fala uma vírgula sobre isso - protestou Paim.
\r\n\r\nFonte: Agência Senado
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