Com mais de 16 mil habitantes por quilômetro\r\nquadrado, o município de Nilópolis (RJ) é a cidade com a maior taxa de\r\ndensidade demográfica urbana do país, conforme estudo sobre a identificação de\r\náreas urbanas do Brasil divulgado hoje (10) pela Empresa Brasileira de Pesquisa\r\nAgropecuária (Embrapa). De acordo com o levantamento, executado pela Embrapa\r\nGestão Territorial, o município localizado na baixada fluminense, abriga seus\r\n158.309 habitantes em uma faixa territorial urbana de aproximada de 10\r\nquilômetros quadrados.
Segundo o estudo Identificação, Mapeamento e\r\nQuantificação das Áreas Urbanas do Brasil, 190,7 milhões de pessoas, ou 84,3%\r\nda população brasileira, vivem em menos de 1% do território nacional (0,63%).\r\nEntre as unidades federativas, o estado de Alagoas é o que tem a maior\r\ndensidade demográfica urbana, com 4.880 pessoas por quilômetro quadrado. Já o\r\nTocantins tem a menor, cujas áreas urbanas abrigam, em média, 1.538 habitantes\r\npor quilômetro quadrado.
De acordo com a Embrapa, o estudo levou três anos\r\npara ser concluído e exigiu a observação minuciosa de centenas de imagens de\r\nsatélite. Todas as informações produzidas estão disponíveis para serem baixadas\r\ngratuitamente na internet, no site da Embrapa.
Para o geógrafo André Rodrigo Farias, analista da\r\nEmbrapa e principal autor do trabalho, a pesquisa pode subsidiar políticas\r\npúblicas, estudos demográficos, projetos de desenvolvimento urbano e\r\ninvestimentos em infraestrutura e logística. “Os municípios com maior densidade\r\npopulacional nas cidades, por exemplo, costumam apresentar maiores desafios\r\npara a gestão pública e exigir mais demandas e serviços públicos”, disse Farias\r\nem comunicado divulgado pela Embrapa.
O trabalho exigiu a observação criteriosa das\r\nimagens de satélite de todos os municípios brasileiros. “O trabalho da equipe\r\nfoi, inicialmente, o de comparar a área urbana delimitada no censo de 2010 com\r\na observada nas imagens. Quando havia discrepância, o técnico realizava ajuste\r\ncartográfico delimitando manualmente a área urbana observada na imagem. Foi\r\nutilizada a escala 1:50.000 para cada um dos municípios o que garante elevada\r\nexatidão para o processo. A resolução maior proporcionada pelas tecnologias\r\natuais também garantiu mais exatidão ao estudo, em comparação a trabalhos\r\nsemelhantes feitos anteriormente”, diz nota da Embrapa.
Ao todo, somadas todas as áreas de todos os\r\npolígonos urbanos do Brasil, totalizou-se 54.077 quilômetros quadrados, o que\r\ncorrespondente a 0,63% de todo o território brasileiro.
Conceito
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Para Farias, um dos maiores desafios da equipe foi\r\nconceituar área urbana e área rural, já que o Instituto Brasileiro de Geografia\r\ne Estatística (IBGE) utiliza a delimitação legal que cada município determina\r\npara estabelecer cada tipo de região.
“Nessa classificação, é muito comum áreas\r\ntipicamente urbanas com grande densidade de construções serem catalogadas como\r\nrurais e vice-versa. Nesse estudo, o objetivo era mapear as áreas urbanas da\r\nforma mais exata possível por meio de imagens de satélite de alta resolução,\r\nreconhecendo, para isso, concentrações visíveis de edificações, loteamentos e\r\narruamentos”, explicou Farias.
De acordo com a Embrapa, devido à velocidade da\r\ndinâmica de ocupação do solo no país, o estudo precisará de atualização a cada\r\ndez anos.
Fonte:\r\nAgência Brasil
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