A Plenária realizada no último sábado em Maringá, para discutir\r\na política tarifária da Sanepar teve como resultado concreto um manifesto\r\npúblico de descontentamento das entidades participantes, entre as quais, o\r\nSINCOMAR. Veja a íntegra do documento divulgado nesta terça-feira, dia 1 de\r\njulho de 2017:
\r\n\r\n
“ A Sanepar foi transformada em uma empresa fortemente\r\nmercantilista, em detrimento do cunho social pelo qual nasceu e vinha sendo\r\nreconhecida;
\r\n• O governo estadual, representado por Beto Richa, entregou quase todas as\r\nações preferenciais que o Estado detinha da Sanepar, ficando com apenas uma\r\nação preferencial da companhia, praticamente abrindo mão de receber os\r\ndividendos - que são parte dos lucros gerados pela empresa com o suor do\r\ntrabalhador sanepariano;
\r\n• Os consecutivos aumentos muito acima da inflação das tarifas de água, esgoto\r\ne demais serviços, com alteração das faixas de consumo de água, tornando-a mais\r\ncara e economicamente menos acessível, especialmente à população mais carente;
\r\n• O descaso da diretoria da Sanepar, demonstrado pelo não comparecimento de\r\nalgum representante da companhia ao evento em epígrafe, uma vez que esta\r\ndiretoria recebeu convite dos organizadores da Plenária e confirmou presença;
\r\n• Os crescentes lucros da Sanepar não têm contemplado a população do Paraná,\r\nnem mesmo a carreira de seus empregados, haja vista que a participação nos\r\nresultados, garantida por Lei Federal, é uma remuneração esporádica e\r\nmomentânea - os verdadeiros beneficiados têm sido os acionistas, que exercem\r\nforte influência na administração da mesma.
“Os organizadores da\r\nPlenária consideram ser eventos como esse um espaço democrático para o debate\r\nsadio de ideias e práticas, onde todos os envolvidos podem e devem manifestar\r\nsuas dúvidas, bem como partilhar sugestões para a melhoria da qualidade de vida\r\nda população, para a universalização dos serviços públicos com tarifas justas\r\npara os usuários e prestadores dos serviços, e a valorização dos seus\r\nempregados, com sustentabilidade ambiental, jurídica e econômica da Sanepar e\r\ndas empresas de saneamento do país.
\r\nContamos com a sensibilidade da direção da Sanepar, priorizando a água como\r\ndireito humano fundamental, conforme preconiza a Organização das Nações Unidas\r\n(ONU), a atenção aos diversos organismos e as representações da sociedade civil\r\norganizada”.
\\
\r\nO documento é assinado pelo Sindicato dos Bancários de Umuarama, Sindicato dos\r\nComerciários de Maringá, Associação de Defesa ao Meio Ambiente, Sindicato dos\r\nServidores Municipais de Umuarama, pelos vereadores Carlos Mariucci, Mário\r\nVerri, Alex Chaves, Jean Marques e Homero Marchese, deputado estadual Tadeu\r\nVeneri, Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Água, Esgoto e Saneamento\r\nde Maringá e Região Noroeste, Movimento Sem Terra, Procon Maringá e Partido dos\r\nTrabalhadores.
UGT já é a segunda maior central sindical do país
A aferição do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), divulgada em 03/03, atestou a União Geral dos Trabalhadores (UGT) como a segunda entre as centrais sindicais, foi ratificada em publicação do Diário Oficial da União (DOU), de 01/04. O cálculo considera o número de trabalhadores associados a cada sindicato e a quantidade de entidades sindicais filiadas às centrais, até o último dia do ano anterior, apurou percentual de 11,29% do total para a UGT, sem contabilizar as entidades...
TST condena empresa que apresentou controle de freqüência falsificado
A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou a empresa paulista Controller Serviços Gerais e Temporários Ltda. ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil pela falsificação do controle de frequência de uma auxiliar do departamento de pessoal. Segundo o relator, ministro Hugo Scheuermann, a empregada foi exposta a situação atentatória a sua dignidade, caracterizada pela utilização fraudulenta de seu nome em documento utilizado para a produção de prova...
Justiça pune empresa que foi omissa em caso de assédio sexual
Não só foi omissa como demitiu por justa causa a empregada que reagiu contra assédio dos supervisores A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho não conheceu de recurso da Contax-Mobitel S.A. contra decisão que converteu em rescisão indireta do contrato de trabalho a dispensa por justa causa de uma operadora que sofreu assédio sexual e moral de supervisores, demitida após sucessivas suspensões aplicadas em retaliação à sua negativa às investidas dos superiores. Além de pagar as verbas rescisórias, a Contax também foi condenada a indenizar a trabalhadora...