O plano do governo de formular uma proposta de\r\nreforma da legislação trabalhista subiu no telhado. Em privado, Michel Temer já\r\nensaia um discurso sobre a inconveniência política de abrir uma terceira frente\r\nde desgaste, além das duas trincheiras legislativas em que sua administração já\r\nestá metida: a emenda constitucional que congela os gastos federais por 20\r\nanos, em tramitação na Câmara, e a reforma das aposentadorias, a ser enviada\r\npara o Congresso depois das eleições municipais.
Na semana passada, o ministro Ronaldo Nogueira\r\n(Trabalho) afirmara que a reforma trabalhista seria remetida ao Congresso\r\napenas no segundo semestre de 2017. Atribuiu o adiamento à necessidade do\r\ngoverno de desatar primeiro os seus nós fiscais. ”De que adianta a modernização\r\nda legislação se a economia não voltar aos eixos? É uma questão lógica:\r\nprimeiro as primeiras coisas”, disse ele.
O novo discurso que o Planalto começa a esboçar não\r\nrenega a necessidade de modernizar as relações entre patrões e empregados. Mas\r\nsustenta que o governo talvez não precise colocar suas digitais numa proposta.\r\nAlega-se que já tramitam no Congresso projetos que tratam dessa matéria.
Ouvido pelo blog na noite passada, um auxiliar do\r\npresidente declarou que o martelo não está batido. Mas sinalizou o que está por\r\nvir: “A gente vai tem que fazer escolhas. Não dá para encaminhar quinhentas\r\npropostas para o Congresso.” O Planalto se equipa para aprovar a emenda do teto\r\ndos gastos até dezembro. E a mexida na Previdência em 2017.
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Fonte: Blog do Josias
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