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Ao propor jornada de 80 horas semanais, presidente da CNI debocha dos trabalhadores

Data de publicação: 12/07/2016


 

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A proposta de jornada de trabalho de 80\r\nhoras semanais, feita pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria\r\n(CNI), Robson Braga de Andrade, foi encarada como deboche pela União Geral dos\r\nTrabalhadores (UGT) e a totalidade das centrais sindicais brasileiras. A\r\ndeclaração veio após reunião com o presidente interino Michel Temer e cerca de\r\n100 empresários do Comitê de Líderes da MEI (Mobilização Empresarial pela\r\nInovação), em 8/07.

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Inaceitável pensar em carga horária de 12\r\nhoras diárias, o equivalente a metade do dia, em um momento em que o Brasil\r\nfigura entre os países cujos empregados mais trabalham em todo o mundo, na\r\nmesma proporção com que pagam os maiores impostos do planeta.

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Pior ainda quando a sugestão parte de um\r\nlíder empresarial, que deveria perceber que a superação da crise passa por\r\nreformas efetivas, que combatem os verdadeiros males da economia, que são os\r\njuros altos, que forçam a dívida pública, o controle da inflação e a cobrança\r\ndos reais devedores da Previdência, entre eles o próprio estado e maus\r\nempresários, que sonegam o que devem para os cofres públicos e reduzem o\r\nalcance do poder público.

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IRRESPONSABILIDADE E FALTA DE\r\nPROPÓSITOS

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Secretário Nacional de Fomento\r\nInstitucional da UGT, Gilmar Pedruzzi acusa a proposta de Andrade como\r\nirresponsável, por tentar desviar o debate do foco principal, que é o respeito\r\nà tese do trabalho decente e ao que pregam as convenções internacionais, quando\r\nversam sobre justiça social e respeito aos direitos humanos, em frontal\r\ndesacordo com a prática do trabalho escravo.

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Enquanto o presidente da CNI desafora a\r\nclasse trabalhadora, pesquisas apontam sentido inverso à história do trabalho\r\nno Brasil. Estudo realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e\r\nEstudos Sócio Econômicos (DIEESE), por exemplo, atesta que a redução da jornada\r\nde trabalho de 44 para 40 horas semanais poderá gerar mais de 2 milhões de\r\nnovos postos de trabalho. Também o Instituto de Pesquisas Aplicada (IPEA)\r\nsustenta que uma jornada de 12 horas semanais seria suficiente para produzir a\r\nmesma riqueza produzida com uma jornada legal de 44 horas.

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RETROCESSO E REACIONARISMO

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Pedruzzi, que também é diretor da\r\nFetecfergs, lembra que foi no Século 19 que a escravidão começou a ser\r\nabolida em todo o mundo, com o fim das práticas escravistas, e que, no\r\nBrasil, mesmo com a abolição oficial, em 1888, o estado não se preocupou\r\nem oferecer condições para que os trabalhadores que eram escravos pudessem ser\r\nintegrados ao mercado de trabalho formal e assalariado.

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“Foram os trabalhadores que lutaram para\r\nconstruir um cenário em que, tanto o trabalho como os salários fossem\r\nvalorizados”, afirma o sindicalista, que lembra o motivo da adoção do dia 1º de\r\nMaio como data maior dos trabalhadores. Em 1886, a luta pela redução da jornada\r\nde trabalho, a partir de greve histórica promovida em Chicago, nos Estados\r\nUnidos, imortalizou a data.

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“Vozes dissonantes, como a de Robson Braga\r\nde Andrade, são a expressão do retrocesso e representam ofensa ao Direito do\r\nTrabalho, à democracia e à soberania nacional”, adverte Gilmar Pedruzzi.

Fonte: Site UGT/ Nacional

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