44 3220-3618

FALE CONOSCO

sincomar@sincomar.com.br

44 3220.3618

FALE CONOSCO
Facebook Twitter Blogspot

NOTÍCIAS

VOLTAR

Pernambucanas condenada por trabalho escravo

Data de publicação: 09/12/2014

\r\n   Está no site Repórter Brasil que as Casas Pernambucanas , uma das maiores empresas de varejo do Brasil, foi condenada a pagar R$ 2,5 milhões por explorar trabalhadores em condições análogas às de escravos. A sentença foi proferida em São Paulo na última sexta-feira, 5  de dezembro, pelo juiz Marcelo Donizeti Barbosa ao julgar ação do Ministério Público do Trabalho.  

\r\n

\r\n A condenação ocorreu por dois flagrantes, em 2010 e 2011, na cadeia produtiva da empresa. No total foram resgatadas 31 pessoas vindas da Bolívia, Paraguai e Peru. Entre esses trabalhadores estavam dois menores, de 16 e 17 anos. Segundo o que levantou o MPT as vítimas foram submetidas a jornadas exaustivas e servidão por dívidas, além de produzirem peças em oficinas consideradas em condições degradantes.

\r\n

\r\n Segundo os auditores do Ministério Público do Trabalho envolvidos na fiscalização, os trabalhadores eram subcontratados para trabalhar em São Paulo, em oficinas informais , pagas pelas empresas Dorbyn Fashion Ltda e Nova Fibra Confecções Ltda. Essas, por sua vez, eram contratadas pelas Casas Pernambucanas para a produção de roupas que seriam vendidas em sua rede de lojas.

\r\n

\r\n No processo a empresa não contestou as condições degradantes flagradas nas duas ocasiões pela fiscalização e centrou sua argumentação em dizer que não era responsável pelos trabalhadores, sustentando nunca ter interferido no trabalho dos costureiros.

\r\n

\r\n Ao proferir a sentença o juiz Marcelo Donizeti Barbosa discordou da empresa e considerou que, mesmo sendo terceirizada, a produção era de responsabilidade da Pernambucanas: “

\r\n

\r\n A multa de R$ 2,5 milhões , que deve ser paga pela Pernambucanas , foi decidida a título de danos morais coletivos. O valor é a metade do que foi solicitado inicialmente pelo Ministério Público0 do Trabalho.

\r\n

\r\n Além das condições péssimas de trabalho os contratados da Nova Fibra ganhavam e tinham R$ 630,00 de desconto a título de custo pelas refeições.  Jám os contratados da Dorbyn recebiam R$ 400,00 por mês  para trabalhar mais de 60 horas semanais. Todos costuravam roupas da Argonaut e Vanguard, marcas exclusivas da Pernambucanas.

\r\n

\r\n Os locais de trabalho apresentavam condições degradantes , sem qualquer ventilação. As cadeiras eram improvisadas e a iluminação muito fraca. Os alojamentos, que ficavam junto às oficinas, também estavam e3m condições precárias.

\r\n

\r\n Presente em sete estados do país com 303 lojas e 17 mil empregados, a Arthur Lundgren Tecidos S/A, nome de registro da Pernambucanas, é a rede de moda que mais faturou em 2013 no país, alcançando R$ 6 bilhões.

\r\n

\r\n  

\r\n

Outras Notícias

A ignorância de quem usa os Estados Unidos como exemplo de modernidade das relações de trabalho

  Se você é daqueles que criticam a CLT , usando como referência de relações de trabalho modernas os Estados Unidos, leia o que diz Cássio Casagrande, professor de Direito Constitucional da Universidade Federal Fluminense, onde ministra uma disciplina chamada Direito Constitucional Comparado Brasil/EUA: “Muitos críticos da legislação laboral brasileira – especialmente os economistas – ao defenderem a reforma trabalhista, sustentam que o Brasil deveria inspirar-se nos Estados Unidos, onde, segundo apregoam, “não há CLT, Justiça do Trabalho e o número de ações...

Justiça condena por danos morais loja de calçados por descontos para ressarcir furtos de mercadorias

  A 7ª. Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou a Casas Ajita de Londrina a pagar indenização de R$ 5 mil por danos morais  a uma vendedora que efetuou mensalmente descontos de 10% sobre suas vendas durante os três anos de contrato de trabalho. A finalidade dos descontos nas comissões era ressarcir a empresa por roubos e desaparecimento de mercadorias da loja. O relator do recurso no TST, Ministro Cláudio Mascarenhas Brandão, considerou a prática ilegal e reformou decisão do TRT do Paraná. A trabalhadora...

Justiça condena empresários por tráfico de trabalhadoras

A Justiça do Trabalho impôs indenização de R$ 9,8 milhões por danos morais coletivos a três envolvidos no agenciamento de mulheres filipinas para trabalharem no Brasil como domésticas. A decisão foi proferida pelo juiz Luis Fernando Feóla, da 5ª Vara do Trabalho de São Paulo. Na ação, foram condenados Leonardo Oscelavio Ferrada ME, Work Global Brazil Documentação e Aguilar Noel Muyco, após ação civil ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho. Conforme a denúncia, as trabalhadoras eram recrutadas nas Filipinas por Aguilar para ocupar vagas oferecidas por Leonardo...

Rua Arthur Thomas, 426 - Centro - Cep: 87013-250

Maringá - Paraná | (44) 3220-3618 | sincomar@sincomar.com.br

FILIADO: