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Um terço dos desempregados sobrevive com bicos e trabalhos temporários

Data de publicação: 04/04/2018

Um terço dos brasileiros\r\ndesempregados atualmente sobrevive com bicos e trabalhos temporários,\r\ngeralmente informais, mostra pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC\r\nBrasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). 

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Para 29%, o sustento vem da ajuda\r\nfinanceira da família ou amigos e 7% recebem auxílio do programa Bolsa Família.\r\nApenas 2% utilizam poupança ou investimentos. 

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O estudo, que entrevistou 600 pessoas\r\nnas 27 capitais, revela que a falta de trabalho provocou a queda no padrão de\r\nvida de seis em cada dez brasileiros. 

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Entre os trabalhos informais mais\r\ncomuns, estão os serviços gerais (21%) - manutenções, pedreiro, pintor,\r\neletricista -, produção de comida para vender (11%) - como marmita, doces e\r\nsalgados -, serviços de diaristas e lavagem de roupa (11%) e serviços de\r\nbeleza, como manicure e cabeleireiro (8%). A média de dedicação a esse trabalho\r\né de três dias por semana. 

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Essa periodicidade revela, segundo o\r\nSPC/CNDL, não apenas uma escolha, mas escassez de oportunidade, pois apenas 12%\r\ndos que fazem bicos consideram que está fácil conseguir esses trabalhos. 

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O levantamento revelou também que 41%\r\ndos desempregados possuem contas em atraso, sendo que 27% estão com o nome\r\nnegativado em serviços de proteção ao crédito. Os débitos mais frequentes são\r\nparcelas no cartão de loja (25%), faturas do cartão de crédito (21%), contas de\r\nluz (19%), contas de água (15%) e parcelas do carnê ou crediário (11%). O tempo\r\nde atraso médio das dívidas é de quase sete meses e o valor é de R$ 1.967, em\r\nmédia. 

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Em relação aos hábitos de consumo, a\r\npesquisa mostra que mais da metade (52%) dos desempregados brasileiros\r\nabandonou algum projeto ou desistiu da aquisição de um sonho de consumo por\r\ncausa da demissão. As iniciativas mais frequentes foram deixar fazer reserva\r\nfinanceira (28%), voltar atrás no plano de reformar a casa (25%), desistir de\r\ncomprar ou trocar o carro (17%) e deixar de comprar móveis para a residência\r\n(17%). 

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Foram citados ainda os planos de\r\nabrir o próprio negócio (16%), realizar uma faculdade ou pós-graduação (14%) e\r\nfazer uma grande viagem (13%). Também foi alto o percentual (38%) dos que\r\ndisseram não ter sonho algum. 

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Adaptação. Para se adaptar aos cortes\r\nna receita doméstica, 59% disseram ter mudado o padrão de vida. Os cortes mais\r\nexpressivos foram na compra de roupas, calçados e acessórios (65%), saídas para\r\nbares e baladas (56%), delivery e comida fora de casa (56%), alimentos\r\nsupérfluos, como carnes nobres, bebidas e iogurtes (52%), atividades de lazer (52%)\r\ne gastos com salão de beleza (45%). 

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As principais despesas que foram\r\nmantidas foram: água e luz (65%), produtos de higiene, limpeza e alimentação\r\nbásica (64%), planos de internet (49%), telefonia (45%) e TV por assinatura\r\n(40%). Há também 32% de desempregados que mantiveram plano de saúde. 

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Quase metade dos desempregados (46%)\r\npassaram a pedir dinheiro emprestado a amigos e familiares e 30% recorreram ao\r\ncartão de crédito. Como contenção de gastos, 63% optaram por marcas mais\r\nbaratas na hora das compras. O levantamento revela ainda que 68% dos\r\nentrevistados passaram a fazer mais pesquisas de preços, além de pechinchar\r\n(62%). 

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Fonte: Estadão

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