A taxa de desemprego no Brasil ficou\r\nem 12,2% no trimestre encerrado em janeiro, segundo dados divulgados pelo IBGE\r\nnesta quarta-feira (28). Isso significa que 12,7 milhões de pessoas estão\r\ndesempregadas no país.
\r\n\r\nApesar de se manter estável em\r\nrelação ao trimestre anterior (agosto a outubro), a taxa veio acima do previsto\r\npelos analistas
Após alcançar 13,6% no trimestre de\r\nfevereiro a abril, o desemprego vinha acumulando quedas nos índices de maio a\r\njulho (12,8%) e de agosto a outubro (12,2%).
\r\n\r\n“O índice vinha caindo, mas agora\r\nhouve essa estabilidade, interrompendo as duas baixas. É um movimento\r\ncaracterístico de janeiro, quando esse indicador tende a estabilizar ou até a\r\nsubir”, explica o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.
\r\n\r\nApesar da queda da taxa de\r\ndesocupação na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o número de\r\nempregados com carteira assinada continua em baixa, recuando 1,7%. O grupo foi\r\no único a cair nesse período.
\r\n\r\nO número de empregados sem carteira\r\nsubiu 5,6%, e o de trabalhadores por conta própria, 4,4%. Essas categorias\r\nsustentaram o crescimento da população ocupada, que aumentou em 1,8 milhão de\r\npessoas (2,1%).
Lei das trabalhadoras domésticas ainda não saiu do papel
Apesar de atender uma demanda histórica da categoria, reconhecendo o trabalho doméstico como atividade profissional com os devidos direitos trabalhistas, a Lei Complementar nº 150, de junho de 2015, está longe de ser cumprida. A Justiça do Trabalho não tem fiscais e, mesmo que tivesse, não poderia entrar nas residências para fiscalizar o cumprimento da norma. O resultado é uma lei que custa a sair do papel, ainda mais em tempos de crise, como a atual, e o crescente número de queixas de trabalhadores domésticos na Justiça. “Há total falta de fiscalização do trabalho....
Acabar com o carrapato matando a vaca
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RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA : Empresa indenizará em R$ 30 mil terceirizado que sofreu acidente de trabalho
Empresa que contrata terceirizados responde por acidentes de trabalho deles. Com esse entendimento, a 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho não conheceu de recurso de uma companhia que foi condenada subsidiariamente a indenizar um trabalhador rural terceirizado vítima de acidente rodoviário. Ele teve a capacidade de trabalho reduzida parcial e permanentemente, e vai receber R$ 30 mil de indenização por dano moral. O trabalhador tinha 44 anos quando o ônibus em que estava a caminho do trabalho, no interior do Pará, colidiu com um trator que transportava estacas de madeira....