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Embrapa: 84,3% dos brasileiros vivem em menos de 1% do território nacional

Data de publicação: 13/10/2017


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Com mais de 16 mil habitantes por quilômetro\r\nquadrado, o município de Nilópolis (RJ) é a cidade com a maior taxa de\r\ndensidade demográfica urbana do país, conforme estudo sobre a identificação de\r\náreas urbanas do Brasil divulgado hoje (10) pela Empresa Brasileira de Pesquisa\r\nAgropecuária (Embrapa). De acordo com o levantamento, executado pela Embrapa\r\nGestão Territorial, o município localizado na baixada fluminense, abriga seus\r\n158.309 habitantes em uma faixa territorial urbana de aproximada de 10\r\nquilômetros quadrados.

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Segundo o estudo Identificação, Mapeamento e\r\nQuantificação das Áreas Urbanas do Brasil, 190,7 milhões de pessoas, ou 84,3%\r\nda população brasileira, vivem em menos de 1% do território nacional (0,63%).\r\nEntre as unidades federativas, o estado de Alagoas é o que tem a maior\r\ndensidade demográfica urbana, com 4.880 pessoas por quilômetro quadrado. Já o\r\nTocantins tem a menor, cujas áreas urbanas abrigam, em média, 1.538 habitantes\r\npor quilômetro quadrado.

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De acordo com a Embrapa, o estudo levou três anos\r\npara ser concluído e exigiu a observação minuciosa de centenas de imagens de\r\nsatélite. Todas as informações produzidas estão disponíveis para serem baixadas\r\ngratuitamente na internet, no site da Embrapa.

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Para o geógrafo André Rodrigo Farias, analista da\r\nEmbrapa e principal autor do trabalho, a pesquisa pode subsidiar políticas\r\npúblicas, estudos demográficos, projetos de desenvolvimento urbano e\r\ninvestimentos em infraestrutura e logística. “Os municípios com maior densidade\r\npopulacional nas cidades, por exemplo, costumam apresentar maiores desafios\r\npara a gestão pública e exigir mais demandas e serviços públicos”, disse Farias\r\nem comunicado divulgado pela Embrapa.

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O trabalho exigiu a observação criteriosa das\r\nimagens de satélite de todos os municípios brasileiros. “O trabalho da equipe\r\nfoi, inicialmente, o de comparar a área urbana delimitada no censo de 2010 com\r\na observada nas imagens. Quando havia discrepância, o técnico realizava ajuste\r\ncartográfico delimitando manualmente a área urbana observada na imagem. Foi\r\nutilizada a escala 1:50.000 para cada um dos municípios o que garante elevada\r\nexatidão para o processo. A resolução maior proporcionada pelas tecnologias\r\natuais também garantiu mais exatidão ao estudo, em comparação a trabalhos\r\nsemelhantes feitos anteriormente”, diz nota da Embrapa.

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Ao todo, somadas todas as áreas de todos os\r\npolígonos urbanos do Brasil, totalizou-se 54.077 quilômetros quadrados, o que\r\ncorrespondente a 0,63% de todo o território brasileiro.

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Conceito

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Para Farias, um dos maiores desafios da equipe foi\r\nconceituar área urbana e área rural, já que o Instituto Brasileiro de Geografia\r\ne Estatística (IBGE) utiliza a delimitação legal que cada município determina\r\npara estabelecer cada tipo de região.

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“Nessa classificação, é muito comum áreas\r\ntipicamente urbanas com grande densidade de construções serem catalogadas como\r\nrurais e vice-versa. Nesse estudo, o objetivo era mapear as áreas urbanas da\r\nforma mais exata possível por meio de imagens de satélite de alta resolução,\r\nreconhecendo, para isso, concentrações visíveis de edificações, loteamentos e\r\narruamentos”, explicou Farias.

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De acordo com a Embrapa, devido à velocidade da\r\ndinâmica de ocupação do solo no país, o estudo precisará de atualização a cada\r\ndez anos.

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Fonte:\r\nAgência Brasil

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