Metade das mulheres que tiram licença-maternidade não está mais no\r\nemprego um ano após o início do benefício. É o que mostra estudo da FGV EPGE\r\n(Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getulio Vargas).
"Fizemos uma trajetória do emprego entre as mulheres de 25 a 35\r\nanos que tiraram licença-maternidade entre 2009 e 2012 e constatamos que, um\r\nano após o início da licença, 48% delas estavam fora do mercado de\r\ntrabalho", diz a professora da FGV EPGE Cecilia Machado, autora de estudo\r\nsobre o tema com Valdemar Neto, aluno de doutorado da instituição.
No total 247,5 mil mulheres tiraram licença-maternidade no período.\r\nDesse grupo, 5% tiveram o desligamento do emprego no quinto mês após a licença,\r\ne 15%, no sexto.
Após quatro meses de licença, as mães têm direito a um mês de\r\nestabilidade no emprego, o que pode explicar o baixo percentual de desligamento\r\nno quinto.
Segundo a professora, até o quinto mês a iniciativa para a saída do\r\nemprego é da trabalhadora. A partir do sexto mês, o principal motivo é a\r\ndispensa sem justa causa por iniciativa do empregador.
"Não significa que todas essas mulheres estão sendo demitidas\r\ndevido à licença-maternidade. Pode ter também um percentual de trabalhadoras\r\nque fizeram acordo para terem acesso à seguridade social, como o FGTS".
Ela lembra que em muitos casos as mulheres não retornam às suas\r\natividades porque não têm com quem deixar os filhos pequenos.
O percentual próximo a 50% de mulheres que ficam sem emprego após a\r\nlicença-maternidade se mantém estável quando se olha para dois e três anos do\r\ninício do benefício.
A pesquisa mostra ainda que a queda no emprego é menor para quem tem\r\nmais escolaridade. A taxa de desligamento após a licença para mulheres com mais\r\nque o ensino médio é de 35%.
"Duas forças podem explicar isso. A primeira é que o\r\ninvestimento que a firma faz em trabalhadoras mais qualificadas é maior e a\r\nempresa não quer perder isso", diz Machado. Consequentemente, a mãe, com\r\nsalário mais alto, consegue delegar os cuidados com a criança.
Fonte: Folha de SP
Garçonete chamada por apelidos ganha ação de danos morais
A Terceira Turma do TRT de Goiás manteve condenação do restaurante Outback Steakhouse (CLS Restaurantes Brasília Ltda) ao pagamento de R$ 18 mil de indenização por danos morais a ex-garçonete que era chamada por superiores e colegas de trabalho de vários apelidos vexatórios, como “vassourinha do Harry Potter”, “Olívia palito”, “magrela” e “desnutrida”. A Turma de julgamento entendeu que, existindo provas nos autos acerca dos atos abusivos contra o patrimônio moral da obreira,...
Confira aqui a relação dos deputados estaduais e federais eleitos no Paraná
Estaduais Avança Paraná (Vagas: 13) TIAGO AMARAL – 86.390 GILBERTO RIBEIRO – 76.110 TRAIANO – 69.740 EVANDRO JUNIOR – 64.467 PLAUTO – 63.959 PEDRO LUPION – 63.580 PAULO LITRO – 60.918 BERNARDO RIBAS CARLI – 55.481 ÉLIO RUSCH – 54.993 FRANCISCO BUHRER – 50.757 MAURO MORAES – 49.925 CANTORA MARA LIMA – 43.549 NELSON JUSTUS – 43.446 Paraná Mais Forte (Vagas: 12) RATINHO...
Juízes do trabalho criticam MP 680 que reduz jornada e salários
A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) emitiu nota nesta terça-feira (7/7) questionando a Medida Provisória 680/2015, que cria o Programa de Proteção ao Emprego. O programa vai permitir a redução temporária da jornada de trabalho e de salário em até 30% — metade da perda salarial será compensada com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador. A Anamatra afirma que o país já passou por crises mais agudas, sem que...