Trabalhadores\r\ndo comércio do Brasil, Argentina, Uruguai e Chile fortalecem a luta por\r\nmelhorias das condições laborais em regiões de fronteira
A luta\r\ncontra o trabalho informal no comércio de regiões de fronteira de países como o\r\nBrasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile terá uma importante ferramenta com\r\na fundação da Confederação dos Sindicatos do Comércio do Mercosul (UNICOM).
A entidades que nasceu da parceria da União Geral dos Trabalhadores (UGT),\r\nFederacion Argentina de Empleados de Comercio y Serviços (FAECYS) E A Uni América,\r\nserá oficialmente instituída no próximo dia 5 de setembro na Cidade de\r\nEncarnacion, Paraguai.
“A confederação de trabalho no Brasil e na Argentina é parecida. Nenhuma\r\né melhor que a outra, é apenas diferente e ainda enfrenta problemas parecidos\r\ncom o que acontece no Paraguai e no Uruguai”, disse Rubens Cortina, da FAECYS.
“Temos que\r\nconstruir um movimento sindical para dar resposta à temáticas de integração\r\ndentro do Mercosul, que demonstre que, nessas regiões somos 14 milhões de\r\ntrabalhadores no comércio. Acima de tudo, temos que construir um movimento para\r\ndefender a integração frente aos projetos de livre comércio q eu beneficiam apenas as empresas\r\nmultinacionais”, enfatizou Cortina em relação à fundação do UNICOM.
Segundo Ricardo\r\nPatah, presidente nacional da UGT, este é um momento importante e histórico\r\npara a luta da classe trabalhadora, principalmente porque o Brasil cometeu uma\r\nincalculável injustiça ao aprovar a reforma trabalhista, que retira direitos. “A\r\nfundação da UNICOM é fundamental para evitar que retrocessos, como o ocorrido\r\ncom os trabalhadores brasileiros se espalhem por outros países do Mercosul,\r\ndisse o ugetista.
Avelino Garcia , diretor da UGT e membro da junta\r\napuradora da UNICOM, ressaltou que a proposta de criação da Confederação é importante para o movimento\r\nsindical e para a luta da classe trabalhadora porque, em especial neste momento\r\nem que a ideologia neoliberal volta a ganhar \r\nforça e contar com uma entidade que tem o objetivo de reunir sindicatos\r\nde fronteira de países-chave do Mercosul.
As propostas que foram aprovadas no Brasil e que\r\ntiveram o falso argumento do aumento do número dos postos de trabalho\r\nclaramente foram feitas para beneficiar a classe empresarial em detrimento dos\r\ntrabalhadores. Essas medidas que tiveram o apoio das multinacionais, em pouco\r\ntempo de aprovação promoveram uma caçada aos trabalhadores formais para\r\ncontemplar a criação de trabalhos precários , que é o que, a partir de agora\r\ntemos que evitar que ocorra em outras regiões”, disse Avelino.
O debate em torno do setor em torno do setor vem\r\nganhando força nos últimos dois anos e\r\nfoi reforçado durante encontro de representantes e dirigentes comerciários de\r\nBrasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile, ocorrigo em 11 de junho em Porto Iguazu, na província\r\nde Misiones (Argentina).Neste encontrou foram discutidas as relações\r\ntrabalhistas no comércio latino americano.Delegações de várias regiões\r\nbrasileiras estiveram presentes, inclusive a Paraná, composta por Lori F.\r\nFrhlich (Palotina), Flávio Bonifácio Pinto (Toledo), Paulo Roberto Morais\r\n(Cascavel), Leocides Fornazza, secretário de Relações do Trabalho da UGT;José\r\nCloves Rodrigues, Secretário do Trabalhador no setor do Comércio ; Osvaldo\r\nBarbosa Silva ( Assis) e Edilson José\r\nVieira (Foz).
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