A maioria dos acessos à internet no país\r\né feita pelo celular, mas isso não significa que brasileiros conseguem conexão\r\nsempre que desejam. Relatório da consultoria OpenSignal mostra, na verdade, que\r\nos telefones encontram rede 4G em apenas metade das vezes que tentam navegar na\r\ninternet.
Isso ajuda a explicar a quantidade de\r\nvezes que rede sociais avisam que não há conexão disponível para continuar\r\nrolando o feed de postagens até o infinito, quando o tédio acomete um cidadão à\r\nespera do metrô, por exemplo.
"De forma geral, nenhuma operadora\r\nno Brasil é capaz de oferecer conexão 4G estável", diz o relatório da\r\nOpenSignal.
A TIM oferece a melhor rede, segundo a\r\nconsultoria, com acesso em 59,2% das tentativas. A cobertura da Vivo também\r\nsupera os 50%, o que não ocorre com Claro e Oi.
A metodologia da empresa consiste em\r\nmedir quantas vezes o smartphone encontra rede para se conectar a cada\r\nintervalo de 10 a 15 minutos. A medida, portanto, não leva em consideração a\r\ndistribuição geográfica da cobertura.
Pela medida geográfica, a Teleco,\r\nconsultoria brasileira do setor, estima que 71,3% da população brasileira tenha\r\nacesso à internet 4G, com 1.519 municípios atendidos.
VELOCIDADE
Já a velocidade da internet 4G subiu,\r\npuxada pela Claro, que assumiu a dianteira como operadora de conexão mais\r\nrápida à internet. A velocidade média no país é de 19,7 Mbps (megabits por\r\nsegundo), 2 Mbps acima da média mundial, calculada em novembro do ano passado.
A velocidade alcançada pela Claro é de\r\n27,45 Mbps. A Vivo, até então a mais veloz, ficou para trás, com 21,29 Mbps.
"A repentina ascensão da Claro para\r\no topo do ranking de velocidade 4G indica novos investimentos que a companhia\r\nestá fazendo na sua rede, aumentando a capacidade geral da rede e a velocidade\r\nde conexão dos seus clientes", afirma a OpenSignal.
A consultoria também destacou\r\ninvestimentos que vêm sendo feitos por Vivo, TIM e Claro em melhoria da rede\r\n4G, que pode ajudar a elevar a velocidade de navegação.
A pesquisa foi raealizada entre os dias\r\n1º de setembro e 30 de novembro de 2016, com 39.471 usuários de smartphones no\r\npaís. Foram processados 770 milhões de dados coletados a partir de aparelhos\r\nque tinham o aplicativo da empresa.
Fonte: Estadão
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