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Centrais sindicais mineiras aprovam agenda de resistência pela garantia de direitos

Data de publicação: 01/09/2016

A União Geral dos Trabalhadores de\r\nMinas Gerais (UGT-MG) e as centrais sindicais CTB-MG, CUT-MG, Força Sindical-MG\r\ne NCST-MG se reuniram na manhã de quarta-feira, 31/08. O objetivo foi avaliar o\r\nDia Nacional de Mobilização e Luta, realizado em 16 de agosto de 2016, em Belo\r\nHorizonte, e traçar novas estratégias em defesa do emprego e pela garantia de\r\ndireitos. 

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Os representantes das centrais\r\nsindicais concordam que o ato unificado foi muito positivo e demonstrou a\r\ncapacidade de organização e mobilização das centrais sindicais.  Além\r\ndisso, aglutinou movimentos sociais, populares e estudantis. 

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As centrais sindicais mineiras, em\r\nclaro sinal de maturidade e de compreensão do grave momento, deixaram suas\r\ndivergências ideológicas de lado para defender a classe trabalhadora. O mote\r\nque as une é “nenhum direito a menos”. 

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Concordam, ainda, que, em função do\r\ncenário atual, as consequências podem ser danosas num futuro muito próximo, com\r\na retirada de direitos históricos conquistados com muita luta. Por isso, é\r\nnecessário intensificar a articulação e a unidade entre as centrais e fazer\r\navançar o movimento.  

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Pela UGT-MG participou da reunião\r\n(realizada na sede da CTB) o secretário do Servidor Público, Eduardo Sérgio\r\nCoelho, representando o presidente da entidade, Paulo Roberto da Silva. “Foi\r\numa reunião rica e proveitosa. Há um consenso entre as centrais de que é\r\npreciso defender os trabalhadores dos ataques que vêm sofrendo e, para isso,\r\nprecisamos aglutinar forças, pois sozinhos não chegaremos a lugar nenhum”,\r\ncomentou. 

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Ele se disse feliz, pois sugestões\r\napresentadas pela UGT-MG foram acatadas pelos demais dirigentes sindicais como\r\na defesa da auditoria da dívida pública, a ampliação do debate sobre a\r\ncontribuição patronal (Sistema S) e a ampliação da Frente de Defesa dos\r\nTrabalhadores do Serviço Público de Minas Gerais.  

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Agenda de resistência 

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Na reunião foram sugeridas propostas\r\npara fazer avançar a resistência aos ataques aos direitos trabalhistas. Entre\r\nos quais:

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 1)Carta/Manifesto assinada por todas\r\nas centrais sindicais mineiras a ser entregue aos candidatos à Prefeitura de\r\nBelo Horizonte. Encontro pré-agendado para 20 de setembro, no Minas Tênis\r\nClube. A ideia é convidar todos os candidatos e cobrar deles o compromisso com\r\na defesa dos direitos da classe trabalhadora 

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2)Carta aos demais candidatos às\r\nprefeituras mineiras, em especial, das cidades de grande porte, como Contagem e\r\nBetim. 

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3)Criar condições para uma greve\r\ngeral, conforme deliberado na reunião das direções nacionais das centrais\r\nsindicais, em São Paulo, em 23/07/16. 

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4)Promover, no dia 22 de setembro, em\r\nMinas Gerais, paralisações conjuntas com todas as centrais, envolvendo, por\r\nexemplo, as categorias que estão em campanha salarial no segundo semestre.\r\nSugerir às direções nacionais das centrais que o 22/09 seja um dia nacional de\r\nmobilização. 

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5)No mesmo dia (22/09) fazer um ato\r\nconjunto em local a ser definido, que pode em frente a um banco, a uma grande\r\nempresa, no aeroporto, na Praça Sete etc.  

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6)Produzir material impresso\r\nunificado (boletim, por exemplo) alertando os trabalhadores sobre a perda de\r\ndireitos. Massificar sua distribuição para se contrapor ao que é veiculado pela\r\nmídia. 

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7)Ao fortalecer a unidade, defender\r\ntanto o trabalhador da iniciativa privado quanto o trabalhador do serviço\r\npúblico. 

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8)Manter a posição firme de combate\r\nao PLC 257/16 e à PEC 241/16. 

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9)Ampliar a Frente Mineira em Defesa\r\ndos Trabalhadores do Serviço Público de Minas Gerais. Atualmente a Frente é\r\ncomposta por UGT, Força Sindical e NCST. 

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10)Comprar a bandeira da auditoria da\r\ndívida pública e internalizar as discussões para que o tema chegue às bases.

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11) Fazer contraponto à contribuição\r\npatronal e ampliar o debate sobre o Sistema S.

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Próxima reunião - 5 de setembro

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As centrais sindicais agendaram uma\r\nnova reunião para a próxima segunda-feira, dia 5 de setembro, para dar\r\nencaminhamentos às propostas sugeridas. 

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CUT e Força irão trabalhar no modelo\r\nda carta/manifesto a ser entregue aos candidatos nas próximas eleições, em\r\nBH.  

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A reunião será antecedida de uma\r\npalestra/explanação sobre a auditoria da dívida pública. A indicação do\r\npalestrante é de responsabilidade da UGT-MG.

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Fonte: UGT Minas Gerais

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