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Pesquisa diz que depressão atinge uma em cada 10 pessoas sem emprego

Data de publicação: 30/06/2016

Estudo que\r\no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (30)\r\nindica que, em 2013, 10,2% dos brasileiros com 18 anos ou mais que estavam fora\r\ndo mercado de trabalho (um em cada dez) sofriam de algum tipo de depressão, de\r\num total de 61,8 milhões de pessoas que não trabalhavam, nem procuravam emprego\r\n- em um universo de 93 milhões de  empregados.

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Os dados\r\nfazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde 2015 - Indicadores de Saúde e Mercado\r\nde Trabalho. O levantamento contabilizava, na época, a existência de cerca de\r\n160 milhões de pessoas integrando a População em Idade Ativa (PIA) do país, em\r\num universo de 200,6 milhões de pessoas, segundo o Censo 2010.

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Quando se\r\nanalisa os brasileiros em idade ativa desocupados (5,7 milhões fora do mercado\r\nde trabalho, mas procurando emprego) em 2013, o percentual cai para 7,5%. Já\r\nentre as pessoas fora do mercado de trabalho (que não trabalhavam, nem procuravam\r\nemprego, embora em idade ativa), o total passa a 7,6%, o equivalente a 11,2\r\nmilhões. O percentual menor de trabalhadores com depressão foi verificado entre\r\na população ocupada: 6,2%.

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O\r\nlevantamento sobre a ocorrência de depressão entre a população em idade ativa\r\nabrange o contingente de pessoas com idade acima de 18 anos e indica, ainda,\r\nque 12,6% da população fora do mercado tomavam algum tipo de remédio para\r\ndormir.

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As\r\nanálises foram feitas em convênio com o Ministério da Saúde. Em relação ao\r\nsexo, tanto no domínio da população de 18 anos ou mais quanto no da população\r\nocupada desta mesma faixa etária, as mulheres apresentaram percentual de\r\nprevalências de diagnóstico de depressão mais elevado: 10,1%.

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Analisando\r\nas pessoas ocupadas de 18 anos ou mais de idade por grupos etários, os dados\r\nmostram que o diagnóstico médico de depressão aumentava até o grupo de 40 a 59\r\nanos, observando-se redução da prevalência a partir dessa faixa - entre as\r\npessoas de 40 a 59 anos de idade, 8,2% relataram ter diagnóstico de depressão,\r\nenquanto para aquelas de 60 anos ou mais de idade a prevalência foi de 7,4%.

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Para\r\nanálise do contingente de pessoas fora do mercado de trabalho com depressão, o\r\nIBGE levou em consideração a população com mais de 18 anos de idade, que não\r\nexercia qualquer atividade: aposentados, estudantes, pessoas que desistiram\r\ntemporariamente de procurar emprego em razão de dificuldades momentâneas do\r\nmercado ou, ainda, mulheres cujos maridos tinham rendimentos elevados e\r\ndecidiram se dedicar aos filhos e ao lar.

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Idade do\r\ntrabalhador

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Em\r\nentrevista à Agência Brasil, a gerente de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Maria\r\nLúcia Vieira, admitiu que a questão da depressão pode estar ligada diretamente\r\nà idade do trabalhador. “O que a gente identificou é que, conforme a idade,\r\ncresce o percentual de pessoas que apresentavam algum tipo de depressão”.

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Para ela,\r\ncomo a população fora da força de trabalho é composta - em sua maior parte -\r\npor pessoas com mais idade, essa poderia ser uma justificativa para o\r\npercentual mais alto. “Então, tem, sim, uma relação forte com a questão da\r\nidade”.

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A gerente\r\nde pesquisas também falou sobre a incidência maior de mulheres entre o\r\ncontingente de brasileiros com depressão. “Entre as mulheres, o percentual de\r\ndiagnóstico de depressão chega a ser três vezes maior do que entre os homens. E\r\nisso ocorre tanto entre a população desocupada como entre os que estão fora da\r\nforça de trabalho - o que pode ser um indício de que este percentual pode estar\r\nmais relacionado com a questão sexo e idade do que com as condições de\r\ntrabalho”, explicou.

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Doenças\r\ncrônicas

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Na\r\nPesquisa Nacional de Saúde 2013, o IBGE constatou que a prevalência de três\r\ndoenças crônicas com maior incidência na população (hipertensão arterial,\r\ncolesterol alto e dor nas costas) é bem maior entre a população ocupada do que\r\nentre os desempregados.

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Percentualmente,\r\nentre as doenças crônicas mais presentes, especialmente entre as pessoas de 65\r\na 74 anos de idade, se destaca a hipertensão arterial, com 52,7%; seguida por\r\nproblemas crônicos de coluna ou costas (28,9%); e do colesterol alto (25,5%).

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O IBGE\r\nconstatou, ainda, que a prevalência de Distúrbio Osteomolecular Relacionado ao\r\nTrabalho (movimentos repetidos de qualquer parte do corpo) foi de 2,8% entre as\r\npessoas ocupadas e de 2,6% entre as desocupadas.

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Na\r\navaliação da gerente de Pesquisas Domiciliares do IBGE, a maior incidência de\r\ndoenças crônicas entre a população ocupada pode ter relação direta com a\r\nquestão do estresse ocupacional. “Embora a gente não tenha investigado as\r\ncausas da maior incidência, o fato é que a população ocupada tem uma maior\r\nincidência dessas principais doenças, especialmente quando a gente fala da\r\nhipertensão arterial, do colesterol alto e da dor nas costas”.

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“Em\r\nrelação a doenças crônicas, esta maior incidência pode estar relacionada ao\r\nmercado de trabalho, porque as faixas de idade entre os dois grupos são\r\nbastante parecidas”, disse Lúcia Vieira.

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Já no\r\nuniverso total de pessoas com 18 anos ou mais de idade fora da força de\r\ntrabalho a incidência é ainda maior, “o que deve ocorrer devido ao grupo ser\r\ncomposto por gente com idade mais avançada”.

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Acidente e\r\nViolência

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Outra\r\nconstatação do estudo divulgado pelo IBGE é a de que, em 2013, 12,4% das 4,9\r\nmilhões de pessoas de 18 anos ou mais que sofreram acidente de trabalho ficaram\r\ncom alguma sequela ou incapacidade, o equivalente a 613 mil trabalhadores.\r\nSegundo o IBGE, destes 4,9 milhões de acidentados no trabalho, 32,9%, (ou 1,6\r\nmilhão) deixaram de realizar atividades habituais.

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O\r\nlevantamento constatou, ainda, que 4,5 milhões de pessoas de 18 anos ou mais\r\nsofreram algum tipo de acidente de trânsito com lesões corporais, dos quais\r\n32,2% foram no deslocamento para o trabalho (1,4 milhão) e 9,9% trabalhando\r\n(445 mil).

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Já no que\r\ndiz respeito à agressão e violência, o estudo indica que, em 2013, 4,6 milhões\r\nde pessoas com 18 anos ou mais (3,1%) sofreram algum tipo de agressão ou\r\nagressão por desconhecido. Do total, 846 mil foram agredidas em seus locais de\r\ntrabalho (18,4%). Já as agressões ou violências vindas de conhecidos atingiram\r\n2,5% com 18 anos ou mais (3,7 milhões), sendo que 11,9% (439 mil) sofreram\r\nagressões no trabalho.

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O IBGE\r\nconsidera os que sofreram acidente ou violência no âmbito do trabalho,\r\nindivíduos fisicamente ativos. No Brasil, 14% das pessoas de 18 anos ou mais\r\neram ativas no trabalho (20,5 milhões), em 2013.

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No lazer,\r\n22,5% praticavam o nível recomendado de atividade física (32,9 milhões). Em\r\nrelação à condição no mercado de trabalho, 25,2% dos ocupados (22,7 milhões),\r\n31,1% dos desocupados (1,6 milhão) e 16,8% das pessoas fora do mercado de\r\ntrabalho (8,6 milhões) praticavam o nível recomendado de atividade física no\r\nlazer.

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Rendimento\r\nmédio

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O\r\nrendimento médio mensal habitual dos trabalhadores portadores de alguma das\r\ndeficiências investigadas pelo IBGE era, em 2013, de R$ 1,499 mil, valor 11,4%\r\nmenor que os R$ 1,693 mil pagos aos trabalhadores sem deficiência.

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A pesquisa\r\nproduziu estimativas sobre quatro tipos de deficiências: intelectual, física,\r\nauditiva e visual. Os resultados mostraram que 7,2% da população de 14 anos ou\r\nmais de idade possuíam pelo menos uma dessas quatro deficiências, considerando\r\nque 21,7% das pessoas ocupadas declararam ter grau intenso ou muito intenso

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de\r\nlimitações de suas atividades habituais, as quais incluem trabalhar.

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Deste\r\ntotal, 1,3% declarou ter deficiência de audição, percentual que era maior entre\r\nas pessoas fora da força de trabalho (2,6%) do que entre as ocupadas (0,6%) e\r\nas desocupadas (0,4%)

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Considerando\r\nas deficiências investigadas pela pesquisa, a visual foi a mais frequente para\r\nas pessoas de 14 anos ou mais (4,3%). Entre as ocupadas, havia 3,1% com esta\r\ndeficiência; entre as desocupadas, 1,7%; enquanto entre as pessoas fora da\r\nforça de trabalho, 6,4%

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Segundo a\r\nPesquisa Nacional de Saúde 2013, já as pessoas que trabalhavam à noite, mesmo\r\nque o turno começasse durante o dia, tinham rendimento médio de R$ 2.073, valor\r\n21,2% maior que o dos trabalhadores que exerciam suas atividades durante o dia,\r\nque era de R$ 1,71 mil.

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Plano de\r\nsaúde

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Os estudos\r\nsobre o número de brasileiros que possuíam cobertura de saúde complementar\r\nconstataram que, em 2013, o percentual de pessoas de 14 anos ou mais de idade\r\nque tinham algum tipo de plano de saúde (médico ou odontológico) era de 28,9%,\r\nem um universo de pouco mais de 200 milhões pessoas.

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Neste\r\naspecto, a pesquisa é clara: entre as pessoas ocupadas, quanto maior a renda\r\nmaior o percentual de  usuários de planos de saúde. Entre as pessoas\r\nocupadas que contavam proporcionalmentes com este serviço o percentual era de\r\n32,5%, enquanto o percentual entre as pessoas fora da força de trabalho caia\r\npara 24,7%, reduzindo ainda mais entre os desocupados (apenas 16,3%).

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Para a\r\ngerente de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Maria Lúcia Vieira, fica claro que,\r\nquando podem financeiramente, as pessoas correm para algum tipo de plano de\r\nsaúde. “Embora não tenhamos dados para relacionarmos esta tendência às\r\ndeficiências do sistema público de saúde, fica claro que, quanto maior o\r\nrendimento das pessoas, maior a possibilidade de elas terem algum plano de\r\nsaúde”.

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Fonte:\r\nAgência Brasil

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