Até drogas eram dadas aos\r\ntrabalhadores usados para adulterar combustíveis no Piauí e no Maranhão
Uma força-tarefa envolvendo o Ministério Público do\r\nTrabalho no Piauí (MPT-PI), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime\r\nOrganizado (GAECO), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Agência Nacional de\r\nPetróleo (ANP) desarticulou uma quadrilha que adulterava combustível e mantinha\r\ntrabalhadores em condições degradantes no Piauí e no Maranhão. Pelo menos 19\r\npessoas foram presas na manhã desta quarta-feira (23).
Em áudios divulgados pela força-tarefa, um dos\r\nmotoristas relatou que o salário recebido era cerca de R$ 1 mil a menos do que\r\nconstava em seu contracheque. E justificava o furto do combustível como forma\r\nde compensar o salário não recebido integralmente. A força-tarefa concluiu que\r\nse trata de uma associação criminosa, que furta e comete vários crimes contra a\r\nordem econômica, tributária, trabalhista e ambiental.
\r\n\r\nApós oito meses de investigação, foi constatado que\r\na adulteração acontecia em várias etapas, com combustíveis provenientes de São\r\nLuís, no Maranhão, sendo receptado em diversas cidades por postos e clientes\r\nfixos, os “bandeirados”.
\r\n\r\nModus operandi - “Essa rede criminosa já vem atuando\r\nhá algum tempo, subtraindo e adulterando combustíveis. Os empresários sabiam do\r\nroubo e chegavam a fomentá-lo. Parte dos salários era paga em combustível e os\r\ntrabalhadores relataram que os empregadores sugeriam que eles adulterassem e\r\nrevendessem sua parte. Esse combustível chegava a ser vendido pela metade do\r\npreço de mercado”, relata o coordenador do GAECO, Rômulo Cordão.
Fonte: MPT
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