A riqueza segue concentrada nas\r\nmãos de poucos no País. Em 2017, as pessoas que faziam parte do topo da\r\npirâmide, o 1% da população com rendimentos mais elevados, recebiam 36,1 vezes\r\nmais do que a metade mais pobre da população, que compõe a base da pirâmide.
Os dados são da Pesquisa Nacional\r\npor Amostra de Domicílios Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de\r\nGeografia e Estatística (IBGE).
O rendimento médio mensal real da\r\nmetade mais pobre da população brasileira ficou em R$ 754 no ano passado,\r\ncontra uma média de R$ 27.213 recebidos pelos mais ricos.
A região Nordeste exibiu a maior\r\nconcentração de riqueza no ano passado, com 1% dos mais ricos recebendo 44,9%\r\nmais do que a metade mais pobre. A menor diferença foi registrada no Sul do\r\nPaís, onde a parcela de 1% com renda mais alta ganhava 25,0% mais que a metade\r\nde renda mais baixa.
Renda dos mais pobres caiu
O levantamento mostra ainda que o\r\nBrasil ainda tinha, em 2017, até 5% da população trabalhadora com rendimento\r\nmédio mensal de apenas R$ 47. O resultado representa ainda uma queda drástica\r\nem relação aos R$ 76 recebidos no ano anterior, o equivalente a uma redução de\r\n38%.
Ao mesmo tempo, houve queda no\r\nporcentual de domicílios beneficiados pelo Programa Bolsa Família, que passou\r\nde uma fatia de 14,3% em 2016 para 13,7% em 2017. Apesar da queda, as regiões\r\nNorte (25,8%) e Nordeste (28,4%) permaneceram com maiores porcentuais de\r\nbeneficiários.
Os domicílios que recebiam o\r\nBolsa Família tinham renda média mensal real per capita de apenas R$ 324 no ano\r\npassado. Nos lares que não possuíam necessidade do benefício de transferência\r\nde renda do governo, o rendimento médio por habitante subia a R$ 1.489.
Em 2017, 60,2% da população\r\nbrasileira, ou 124,6 milhões de pessoas, tinham algum tipo de rendimento, sendo\r\n41,9% (86,8 milhões de indivíduos) provenientes de todos os trabalhos e 24,1%\r\n(50,0 milhões) originários de outras fontes.
Entre os rendimentos de outras\r\nfontes, o mais frequente era a aposentadoria ou pensão, recebido por 14,1% da\r\npopulação com alguma renda, seguido por pensão alimentícia, doação ou mesada de\r\nnão morador (2,4%); aluguel e arrendamento (1,9%); e outros rendimentos (7,5%),\r\ncategoria que inclui seguro-desemprego, programas de transferência de renda\r\n(como o Bolsa Família) e poupança, entre outros.
O rendimento médio de todas as\r\nfontes foi de R$ 2.112 em 2017. O rendimento médio real efetivo de todos os\r\ntrabalhos alcançou R$ 2.237, enquanto a renda média mensal real apenas de\r\noutras fontes foi de R$ 1.382. A renda média obtida por aposentadoria ou pensão\r\nfoi de R$ 1.750.
Fonte: Correio Braziliense.
3 em cada 10 planos de saúde não pagam nem 1% da dívida com SUS
Cerca de 30% das operadoras de planos de saúde alvos de cobrança de ressarcimento por atendimentos feitos a seus usuários no SUS ainda não pagaram nem 1% do valor que devem à rede pública. Os dados de 2001 para cá foram tabulados pela Folha a partir de planilhas da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), órgão regulador e responsável por exigir esse valor de volta ao SUS. A cobrança ocorre todas as vezes em que a agência, por meio de cruzamento de dados do Ministério da Saúde, verifica que um paciente foi atendido na rede pública para um serviço que poderia obter...
Centrais organizam protestos contra perda de direitos
As centrais sindicais CUT, Força Sindical, CTB, UGT, NCT e CSB fazem do Dia Nacional de Lutas nesta quarta-feira (28/1/2015) também o Dia Nacional Contra a Perda de Direitos e em Defesa do Emprego. Haverão protestos em 10 estados, inclusive no Paraná (praça Santos Andrade, em Curitiba, às 10hs). A manifestação desta quarta será também uma chamada à Marcha da Classe Trabalhadora, que será realizada em 26 de fevereiro, onde as centrais reapresentarão a pauta de reivindicação...
VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE 2017
...