44 3220-3618

FALE CONOSCO

sincomar@sincomar.com.br

44 3220.3618

FALE CONOSCO
Facebook Twitter Blogspot

NOTÍCIAS

VOLTAR

TST pune discriminação estética contra trabalhadores

Data de publicação: 19/03/2018

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu que a\r\nJustiça do Trabalho tem competência para julgar ação do Ministério Público do\r\nTrabalho em Santa Catarina (MPT-SC) em caso de discriminação estética. O\r\nmunicípio de Florianópolis foi processado pelo órgão em 2015 por manter regras\r\nque impedem integrantes da Guarda Municipal de usar brincos, cabelos compridos,\r\nbarbas e bigodes “volumosos”. O TST determinou o retorno do processo ao\r\nTribunal Regional do Trabalho da 12ª Região para que aprecie as demais razões\r\nde recurso ordinário do réu, como entender de direito.

\r\n\r\n

A ação foi proposta pelo procurador do MPT-SC\r\nLuciano Arlindo Carlesso e questiona um decreto municipal de 2005, que\r\nregulamenta as funções dos guardas municipais. A norma do art. nº 72 do\r\nregulamento da categoria (Decreto Municipal 3.868/2005), trata como\r\ntransgressão disciplinar o uso de “costeletas, barbas ou cabelos crescidos”\r\npelos agentes e também prevê advertências em caso de desrespeito às regras.

\r\n\r\n

Em 2016, o município foi condenado em primeira\r\ninstância a pagar multa diária de R$ 10 mil no caso de descumprimento da\r\ndecisão, para cada guarda afetado e indenização de R$ 200 mil por dano moral\r\ncoletivo, revertida a programas contra a discriminação estética no ambiente de\r\ntrabalho indicados pelo MPT.

\r\n\r\n

Na época, a decisão da juíza Ângela Konrath, da 6ª\r\nVara do Trabalho da Capital, acolheu a tese do MPT, ressaltando que as regras\r\nsão discriminatórias e a sua motivação é preconceituosa, “já que não se\r\napresenta nenhuma correlação lógica com as funções exercidas, tampouco a\r\nestética facial do guarda influencia no desempenho de suas atribuições”.

\r\n\r\n

O TRT, no entanto, declarou a incompetência da\r\nJustiça do Trabalho para tratar do tema, mas com a reforma pelo TST desta\r\ndecisão, o tema voltará à análise dos desembargadores catarinenses.

\r\n\r\n

 

\r\n\r\n

O procurador Luciano Arlindo Carlesso vê a decisão\r\ncomo uma boa oportunidade de o tribunal catarinense aprofundar o debate sobre\r\nas restrições ilegítimas e desproporcionais aos direitos fundamentais e humanos\r\nno trabalho, mas especialmente sobre a discriminação estética no ambiente\r\nlaboral  como desdobramento do princípio\r\ngeral de liberdade e expansão da personalidade de cada um construir a sua\r\nprópria imagem, especialmente quando não há uma justificativa razoável que\r\nfundamente a ação discriminatória.

\r\n\r\n

Fonte: Assessoria de Comunicação do TST

Outras Notícias

Centrais sindicais denunciam reforma trabalhista à OEA

A denúncia por violação de normas internacionais inclui a terceirização   A União Geral dos Trabalhadores (UGT), juntamente com a Central Única de Trabalhadores (CUT) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) ofereceram denúncia na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA) contra a Reforma Trabalhista e Terceirização no Brasil, sua apreciação acontecerá durante o 165º Período Ordinário de Sessões dessa comissão, a ser realizado de 23 a 27 de outubro, em Montevideo, Uruguai.    O objetivo...

Cai o número de ações trabalhistas. Mas…

FALTA AOS QUE COMEMORAM, A COMPREENSÃO E O RECONHECIMENTO DOS REAIS MOTIVOS DA QUEDA                          O patronato celebra a queda vertiginosa do número de ações na Justiça do Trabalho após a entrada em vigor da reforma trabalhista. A mídia, principalmente as redes nacionais de rádio e televisão , faz coro  e apresenta  reportagens  triunfalistas. Porém , não explica as causas da redução, sonegando a verdade ao  seu grande público (a Globo se gaba de ter 100 milhões de telespectadores...

UGT nas ruas contra a terceirização

Trabalhadores e sindicalistas ligados à União Geral dos Trabalhadores realizam manifestação na manhã de hoje, dia 15, em frente à Federação das Indústrias de São Paulo, Fiesp, contra o Projeto de Lei 4330, que precariza as relações de trabalho.   A UGT é a favor da regulamentação para garantir os direitos dos mais de 12 milhões trabalhadores terceirizados, mas é contra a forma como o texto está sendo discutido na Câmara dos Deputados   UGT...

Rua Arthur Thomas, 426 - Centro - Cep: 87013-250

Maringá - Paraná | (44) 3220-3618 | sincomar@sincomar.com.br

FILIADO: