Cerca de 10 mil trabalhadores, mobilizados por\r\nvários sindicatos, via Coordenação Sindical de Maringá, participaram ontem, quarta-feira,\r\ndos protestos contra as reformas trabalhista e da Previdência. O alvo principal\r\ndos protestos, claro, foi a reforma da previdência que dificulta o acesso dos trabalhadores ao\r\nsistema de aposentadorias, sob o falso argumento de que a Previdência Social\r\nestá quebrada.
Os protestos que aconteceram simultaneamente em centenas de cidades\r\nbrasileiras, marcaram definitivamente a posição da sociedade de verdadeira repulsa ao que o governo Temer\r\nquer fazer com os direitos dos trabalhadores brasileiros.
O SINCOMAR participou da manifestação, com toda a sua diretoria e\r\nempregados comparecendo em frente ao INSS com faixas e cartazes que expressavam\r\nclaramente a posição dos comerciários de Maringá e região, pelo sindicato representados.
Trabalho em temperaturas extremas sem intervalo gera insalubridade
A falta de intervalo para recuperação térmica de empregado que trabalha em temperaturas extremas dá direito a adicional de insalubridade, mesmo que o empregador forneça equipamentos de proteção individual (EPI). Dessa forma, o pleno do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (Goiás) aprovou a Súmula 29, que garante o direito ao adicional aos trabalhadores de câmaras frigorificas quando não lhes for concedido o intervalo previsto na legislação. Segundo o artigo 253 da Consolidação...
Redução da taxa Selic em 1 ponto é maracutaia
Faltou coragem ao Governo para apostar no Brasil. A redução da taxa de juro Selic em 1 ponto demonstra mais interesse em estimular a especulação do que a produção. Com essa decisão o Governo jogou contra os 14 milhões de desempregados, fazendo "maracutaia" contra a produção e a geração de emprego. Numa economia agonizante, cambaleando e que se comporta mais como o boneco "João Bobo", e cuja inflação esta em pouco mais de 3,5% ao ano, manter a taxa Selic em 9,25% é punir o setor produtivo e encher os cofres dos especuladores. Promover...
Empregada que usava protetores auriculares sem certificação ganha adicional de insalubridade por exposição a ruído
A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho não conheceu de recurso da Unilever Brasil Ltda. (SP) contra condenação ao pagamento de adicional de insalubridade em grau médio a uma empregada que utilizava equipamentos de proteção auriculares sem a devida certificação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para neutralizar ruídos acima dos níveis de tolerância. O relator do recurso, ministro Caputo Bastos, observou que a decisão está de acordo com o entendimento que vem se firmando no TST no sentido de que o Certificado de Aprovação (CA) é necessário à comprovação...