A União Geral dos Trabalhadores (UGT) sediou o “Debate: a crise\r\neconômica e os desafios do movimento sindical”, na manhã desta segunda-feira\r\n(17), em São Paulo, que reuniu representantes das centrais sindicais e do\r\nDepartamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE),\r\npara discutir sobre a atual conjuntura política, principalmente no que se\r\nrefere a manutenção de direitos trabalhistas, por isso a palavra chave do\r\nencontro foi a união entre as instituições.
\r\n\r\n“É muito importante que cada central sindical tenha toda a possibilidade\r\nde fazer o que achar ser mais importante na defesa dos interesses de cada\r\nentidade no que tange as questões macro políticas, mas em relação a pauta\r\nsindicais e trabalhistas, num momento como esse, é fundamental que esses\r\nassuntos individuais não impeçam a unidade e todo o trabalho que estamos\r\nrealizando hoje”, explica Ricardo Patah, presidente nacional da UGT.
\r\n\r\nO encontro contou com a presença de\r\nUbiraci de Oliveira (Bira), CGTB, José Maria de Almeida, CSP Conlutas, Paulo\r\nPereira da Silva (Paulinho da Força), Força Sindical, Wagner Freitas, CUT, José\r\nCalixto Ramos, Nova Central, Rogério Nunes, CTB, Ricardo Saraiva (Big),\r\nIntersindical e Clemente Ganz Lúcio, Dieese. “A unidade é fundamental para\r\nconstruir políticas públicas de interesse dos trabalhadores”, enfatizou Patah.
\r\n\r\nO presidente ugetista ressaltou que\r\nexiste um ataque sistemático contra toda a estrutura de organização da classe\r\ntrabalhadora, muito forte principalmente por decisões do Supremo Tribunal\r\nFederal que, segundo o dirigente, é danoso para todo o movimento sindical já\r\nque discute questões como o negociado sobre o legislado e aprovando uma liminar\r\nque suspende a aplicação da ultratividade de normas de acordos e de convenções\r\ncoletivas.
Canindé Pegado, secretário Geral da\r\nUGT, fez uma apresentação com sugestões para a retomada do emprego com\r\ngarantias e qualidade. As propostas foram divididas em três eixos: exportar\r\npara empregar; construir infraestrutura e moradia para empregar; simplificar e\r\nbaratear para empregar.
Durante o debate, Clemente Ganz fez\r\numa apresentação sobre o atual cenário político e as principais ameaças a\r\nclasse trabalhadora. “Esta é uma reflexão, pois é preciso pensar que voltamos a\r\nviver o padrão de normalidade diferente do que vivemos nos últimos 15 anos, uma\r\nvez que para a trajetória da economia do mundo e para o mundo do trabalho nós\r\nvínhamos vivendo uma coisa meio estranha e diferente da ordem mundial. Essa uma\r\nordem econômica que tenta organizar a produção do mundo sobre o comando do\r\nsetor financeiro, o que muda todo o setor da produção e do acúmulo de riquezas\r\nde forma radical”, diz Clemente.
Clemente enfatizou que o setor\r\nfinanceiro, há 30 anos tenta vender o conceito de maior retorno ao menor prazo\r\npossível, o que está reorganizando a economia no planeta e essa nova forma\r\norganizacional tem algumas metas: Necessidade de ocupar os mercados, tendo como\r\nlógica a abertura desses mercados em diversos países; Atuar no sentido de\r\npromover uma redução estrutural do custo do trabalho; E reduzir o tamanho dos\r\nEstados para dar lugar a iniciativa privada.
\r\n\r\nPor Fábio Ramalho - imprensa UGT
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