Os alunos que estão na lista de espera do\r\nFinanciamento Estudantil (Fies) do segundo semestre de 2016 poderão ser\r\npré-selecionados até a próxima quarta-feira (17). A data foi divulgada em\r\nedital publicado no Diário Oficial da União desta quinta (11).
O Ministério da Educação orienta os estudantes a\r\nmonitorar o SisFies , o sistema informatizado do programa, para acompanhar seu\r\nstatus. Os alunos da lista de espera serão convocados, caso sobrem vagas. Neste\r\ncaso, eles têm cinco dias úteis paras se inscrever no SisFies e consolidar a\r\nprimeira etapa do financiamento.
Depois disso, o estudante precisa ainda passar por\r\noutras etapas, como enviar a documentação à instituição de ensino e assinar o\r\ncontrato no banco.
Nesta edição, o Fies oferece 75 mil vagas. No total,\r\nse inscreveram 294 mil pessoas. O MEC ainda não informou quantas vagas foram\r\npreenchidas.
O Fies é uma das três principais iniciativas do\r\ngoverno federal na gestão do ensino superior. Enquanto o Sisu (Sistema de\r\nSeleção Unificada) seleciona para vagas em universidades públicas e o Prouni\r\n(Programa Universidade para Todos) concede bolsas em instituições particulares,\r\no Fies oferece contratos de financiamento com foco em alunos de baixa renda.
Mudanças: renda e seleção
\r\n\r\n
A partir deste semestre, o MEC adota um sistema\r\nparecido com o do Prouni na hora da seleção dos estudantes: os inscritos\r\npoderão mudar a opção de curso quantas vezes quiserem de acordo com a nota de\r\ncorte que será divulgada pelo sistema a partir do segundo dia de inscrições.
Caso o candidato altere ou cancele sua inscrição no\r\nFies, a vaga volta a ser disponibilizada pelo sistema para nova inscrição.
Outra novidade é elevação da renda familiar per\r\ncapita de 2,5 salários mínimos para 3 salários para a concessão de novos\r\nfinanciamentos.
Cursos prioritários
O MEC decidiu reduzir o percentual de contratos que\r\ndeveriam ser fechados exclusivamente com estudantes das áreas de saúde,\r\nengenharia e licenciatura. Antes, essas áreas recebiam 70% dos financiamentos.\r\nA partir desta edição, o percentual será reduzido para 60%.
Ainda dentro de cada uma das subáreas haverá nova\r\ndivisão:
- Cursos prioritários da área de saúde passam de 45%\r\npara 50%;
- Cursos prioritários da área de engenharia passam\r\nde 35% para 40%;
- Cursos prioritários da área de licenciatura,\r\npedagogia e “normal superior” caem de 20% para 10%.
Além disso, segundo o MEC, está prevista nova etapa\r\nde inscrição para vagas remanescentes com prazo específico para estudantes\r\ninscritos e não aprovados.
\r\n\r\nMais informações podem ser obtidas pelo site do Fies\r\nou pelo telefone 0800-616161.
Fonte:\r\nG1.
TST mantém valor de indenização a empregada das Casas Bahia forçada a vender serviços adicionais
A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho não aumentou o valor da indenização de R$ 30 mil que uma vendedora receberá da Casa Bahia Comercial Ltda. por ter sido orientada a incluir nas compras serviços adicionais, como garantia estendida, sem a solicitação do próprio comprador. A orientação vinha por meio de cobrança feita pelo supervisor. De acordo com os ministros, a quantia indenizatória é proporcional à ofensa, de modo que não se justifica a intervenção excepcional do TST. A trabalhadora, na reclamação trabalhista, disse que se sentia constrangida...
Comerciários submetidos a salário mínimo e ameaçados de perdas de conquistas
É vergonhoso o tratamento que os comerciários e comerciárias do Estado de Sergipe vem sofrendo por pressões do setor patronal. Nunca se viu o trabalhador comerciário perder o seu piso normativo da categoria e ainda ser ameaçado diariamente pela implantação da maior ferramenta de exploração que é o banco de horas. Como se isso tudo fosse pouco, ainda querem retirar dos trabalhadores o índice de produtividade, já conquistado há muitos anos. O que estamos vivendo no momento é mais uma crise moral do que econômica. A verdade é que o patronato deve aos seus trabalhadores, não...
Supermercado é condenado por descontos ilegais
A rede de supermercados Nordestão terá que pagar R$ 300 mil por dano moral coletivo, conforme fixa sentença resultante de ação do Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Norte (MPT-RN), motivada por descontos indevidos nos salários dos operadores de caixa, por recebimento de notas falsas. A empresa ainda está obrigada a restituir, aos prejudicados, valores descontados ilegalmente, além de ter que cessar a prática. Para o procurador do Trabalho José Diniz de Moraes, que assina a ação, “os prejuízos decorrentes desse tipo de fraude não podem ser suportados pelo...