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Brasileiro deve mudar para reduzir desperdício de alimentos, dizem especialistas

Data de publicação: 07/07/2016


O hábito\r\ndo brasileiro de ter fartura na mesa ou até de “colocar mais água no feijão”\r\nprecisam ser deixados de lado para ajudar na redução do desperdício e da perda\r\nde alimentos no país. Esse foi um alerta dado por Gustavo Porpino, analista na\r\nárea de comunicação e marketing da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária\r\n(Embrapa) no Sustainable Food Summit da América Latina, evento promovido pela\r\nRede Save Food Brasil, na tarde de hoje (30), em São Paulo, e que discutiu a\r\nperda e o desperdício com alimentos em todo o mundo.

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“Precisamos\r\neducar os consumidores para mudar e substituir o gosto pela fartura por um\r\ncomportamento mais frugal e de maior respeito pelo alimento que chega às nossas\r\nmesas”, disse Porpino.

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Segundo\r\nPorpino, os brasileiros têm o hábito de ter um grande estoque de comida em suas\r\ncasas - nem sempre adequados para o armazenamento, além de fazer compras de\r\nalimentos por impulso e prepará-los de forma excessiva à mesa. Outro problema\r\nque contribui para o desperdício é o preconceito com o preparo das sobras de\r\ncomida.

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“O\r\ndesperdício de alimento, no final da cadeia, na etapa de consumo, não é apenas\r\no ato de jogar comida fora. Quando jogamos comida fora estamos desperdiçando o\r\nesforço de pesquisa. A atividade agropecuária hoje no Brasil é rica em\r\ntecnologia e biotecnologia. Então, todo o esforço de tecnologia, o suor do\r\nhomem do campo e todo o custo de logística e infraestrutura do varejo para\r\nmanter, às vezes, o alimento refrigerado, tudo isso está sendo descartado no\r\nfinal da cadeia. Desperdiçar comida também é desperdiçar água, terra, recursos\r\nfinanceiros e impacta negativamente principalmente no orçamento da classe média\r\nbaixa brasileira”, disse.

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A perda\r\ndentro de casa não é o maior problema do país em termos estatísticos, mas\r\ncontribui, em muito, para que as perdas e desperdício com alimentos no Brasil\r\nsomem 40 mil toneladas por dia, segundo Viviane Romeiro, coordenadora de\r\nmudanças climáticas do World Resources Institute (WRI) Brasil .

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Alimentos\r\nbonitos

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Alcione\r\nSilva, membro do corpo diretivo da Rede Save Food Brasil, entidade que tem\r\napoio da Organização das Nações Unidas para a Agricultura Alimentação (FAO) no\r\nBrasil, disse que os consumidores brasileiros contribuem com cerca de 10% do\r\ndesperdício de alimentos dentro da cadeia logística, que envolve também a\r\nprodução, distribuição e armazenamento dos alimentos.

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“O\r\nconsumidor, para nós, é o grande ator desse tema porque ele tem uma grande\r\nexigência estética. Ele só leva para casa aquilo que é bonito, que está muito\r\nfresco. Produtos com validade vencida, daqui uma semana você prefere escolher\r\noutro. O consumidor acaba sendo um grande exigente de padrões estéticos e\r\ngerais dos alimentos e acaba deixando para trás alimentos que são\r\nnutricionalmente tão saudáveis quanto um alimento bonito”, disse.

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Segundo\r\nPorpino, o grande desperdício do consumidor, ou seja, de quem está no ponto\r\nfinal da cadeia logística, se dá pelo “gosto da fartura” na mesa. “O\r\ndesperdício se dá em casa, em função do não aproveitamento da sobra do alimento\r\npor causa do gosto da fartura. As vezes é uma intenção positiva, a mãe quer ver\r\nos filhos bem nutridos e coloca muita comida no prato do filho ou faz com que\r\nos filhos belisquem muito os alimentos entre uma refeição e outra e aí, quando\r\nchega o horário do almoço ou do jantar, ele não vai comer tudo o que está ali\r\nsobre a mesa”, disse.

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O analista\r\nda Empraba diz que também há um efeito compensatório. “Quando a pessoa que está\r\nresponsável por preparar o alimento percebe que foi preparada uma refeição com\r\nvalor calórico muito grande ou que não é muito saudável, como um frango frito,\r\npor exemplo, ou um feijão muito gordo, ela termina querendo ofertar um alimento\r\nmais saudável, uma saladinha ou legumes cozidos e a criança termina comendo só\r\naquele alimento que tem mais sabor ou que é mais calórico e desperdiça o que é\r\nmais saudável”, disse.

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Alimento saudável

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Segundo\r\nPorpino, ainda não é possível avaliar no país o tamanho do impacto econômico\r\nque é produzido com o desperdício de alimentos dentro de casa, porque não há\r\npesquisas nesse sentido. “Nos Estados Unidos, por exemplo, o Departamento de\r\nAgricultura tem um dado alarmante: 31% das terras agricultáveis são ocupadas\r\npara produzir alimentos que nunca serão consumidos e 41% da produção\r\nagropecuária americana, que é a maior do mundo, não chega a ser consumida.\r\nTalvez o Brasil esteja próximo desse patamar, já que vencemos aquela condição\r\nde sermos importadores de alimentos para nos tornamos o segundo maior\r\nexportador de alimentos do mundo”.

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Educação\r\nnutricional

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Para\r\nevitar o desperdício com os alimentos dentro de casa, Porpino diz que é\r\nfundamental que as escolas adotem a educação nutricional para as crianças serem\r\nagentes de mudanças. “Também precisamos atuar mais por meio da rede de enfrentamento\r\nda insegurança alimentar, como nos programas sociais como o Bolsa Família ou de\r\nbancos de alimentos, para eles caminharem mais juntos com iniciativas de\r\neducação nutricional”, disse.

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Para\r\nAlcione é preciso aproveitar melhor os alimentos, acabar com a questão da\r\nabundância ou de ter muita comida em casa. “Isso acaba gerando muito\r\ndesperdício nas residências”, disse a integrante da Rede Save Food Brasil.\r\nSegundo ela, é preciso também criar campanhas para reduzir a compra de\r\nalimentos por uma questão estética e comprar de forma mais planejada.

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Para\r\nViviana, a mudança do hábito do consumidor é fundamental não somente para\r\nreduzir o desperdício na ponta, mas para que o próprio consumidor também exija\r\ne se organize como sociedade civil e pressione as empresas por medidas que\r\nproporcionem uma redução dessa perda e do desperdício global. “O consumidor tem\r\nesse papel duplo: tanto de reduzir, na prática, o desperdício, como de\r\npressionar, por meio da conscientização, e de exigir produtos mais sustentáveis”,\r\ndisse a coordenadora do WRI Brasil.

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Fonte:\r\nAgência Brasil

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