A\r\nUGT Regional Noroeste reelegeu nesta terça-feira pela manhã o sindicalista\r\nLeocides Fornazza para comandá-la por mais quatro anos. A eleição, realizada no\r\nHotel Ello em Maringá foi precedida de um encontro de sindicalistas de várias\r\nregiões do Paraná, muitos dos quais, componentes da diretoria estadual da União Geral dos Trabalhadores, inclusive o seu presidente Paulo Rossi. Houve também uma palestra do desembargador do TRT, Cássio Colombo Filho, sobre o papel do\r\nPoder Judiciário na mediação dos conflitos capital x trabalho.
Antes\r\nda fala do desembargador, presidentes de outras regionais da UGT usaram da\r\npalavra, todos destacando a importância da central no fortalecimento da representatividade dos\r\ntrabalhadores, lembrando que o momento político atual requer muita união ,\r\nsobretudo dos sindicatos obreiros contra as ameaças aos direitos trabalhistas que estão sendo\r\nengendradas em Brasília.
Nessa\r\nmesma linha, o presidente Leocides Fornazza, que também preside o SINCOMAR,\r\nconclamou a todos a se manterem mobilizados contra as ameaças citadas , que são concretas, ao mesmo tempo em que defendeu a implementação de uma\r\npauta de discussão em torno , da \r\nauto-regulamentação dos sindicatos , até como forma de correção de rumos\r\ndo próprio sindicalismo.
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Depois de ressaltar que de todos os\r\nramos do Direito o trabalhista é o que mais afeta a população, o
desembargador, que foi juiz do trabalho\r\nem Maringá durante nove anos, fez um relato sobre a situação
da Justiça do\r\nTrabalho no Brasil, que corre riscos de perder força com a supressão de verbas\r\nde custeio
. A redução de 50% nas dotações da Justiça do Trabalho, segundo o\r\nmagistrado, inviabiliza
investimentos e dificulta a atuação dos tribunais na\r\ndefesa dos direitos trabalhistas. “O\r\nquadro é
preocupante, porque está clara a tentativa sorrateira de\r\ndesregulamentar a legislação trabalhista no
Brasil e enfraquecer o Poder\r\nJudiciário”, advertiu.
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