O\r\nIndicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avançou 3,8% em maio, indo a 79,4\r\npontos, o maior nível desde os 83 pontos de abril de 2014. Divulgado hoje (9)\r\npelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (FGV), o\r\nresultado sinaliza “atenuação do ritmo de queda do número de pessoas ocupadas\r\nna economia brasileira nos próximos meses”.
O\r\nIndicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 4,1% em maio, atingindo 99,5\r\npontos, o maior desde dezembro passado. Na avaliação da FGV, ao interromper uma\r\nsérie de quatro quedas consecutivas e indicar um aumento do desemprego, o\r\nresultado mostra que “a recuperação do mercado de trabalho tende a ser lenta e\r\nsujeita a contratempos”.
Para o\r\neconomista da FGV Holanda Barbosa Filho, é exatamente esta contradição entre os\r\nIndicadores Antecedente de Emprego e Coincidente de Desemprego que aponta\r\nvisões contrárias para as expectativas no curto prazo e em um prazo maior.
“Os\r\nresultados dos índices mostram uma melhora das expectativas com relação ao\r\nfuturo bastante consistente, indicando um otimismo para os próximos meses. No\r\nentanto, a tendência de curto prazo permanece ruim. Ao mostrar forte aumento, o\r\nIndicador Coincidente de Desemprego, reflete, de certa forma, os aumentos\r\nrecentes da taxa de desemprego divulgada pelo IBGE [Instituto Brasileiro de\r\nGeografia e Estatística]”, avalia o economista.
As\r\nprojeções da FGV indicam que os componentes que mais contribuíram para a alta\r\ndo Indicador Antecedente de Emprego, em maio, foram os que medem a expectativa\r\nquanto a encontrar emprego, constatada na Sondagem do Consumidor, e o ímpeto de\r\ncontratações nos próximos três meses, neste caso aferido na Sondagem de\r\nServiços, com variações de 13,6% e 7,7%, respectivamente.
Com\r\nrelação ao Indicador Coincidente de Desemprego, todas as classes de renda do\r\nconsumidor contribuíram para a alta, com destaque a dos com renda mensal entre\r\nR$ 4.800 e R$ 9.600. Neste caso, Indicador de Percepção de Facilidade de se\r\nconseguir emprego (invertido) variou 5,1%.
Fonte:\r\nAgência Brasil
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