\r\n A Agência Nacional de Saúde (ANS) vai ampliar a lista de procedimentos que devem ter cobertura obrigatória pelos planos de saúde a partir de janeiro de 2016. A revisão do “Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde”, realizada a cada dois anos, está com consulta pública aberta até o dia 18 de agosto para que a população possa dar sugestões. Embora ainda não se saiba quantas propostas serão aceitas, já é possível prever que pelo menos 11 novos procedimentos médicos, entre exames e cirurgias, propostos pela própria ANS, serão incluídos.
\r\n\r\n As novidades também incluem o fornecimento de um medicamento oral para o tratamento do câncer de próstata, a formulação de diretrizes para o diagnóstico e tratamento de 16 síndromes genéticas e a inclusão de uma diretriz clínica para avaliação geriátrica ampla. Também está sendo proposta a indicação de consultas com nutricionista para gestantes. O relatório completo do novo rol deve ser divulgado entre outubro e novembro.
\r\n\r\n Para chegar a esses procedimentos, 39 instituições enviaram contribuições. Também foram realizadas discussões com o Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde, formado por órgãos de defesa do consumidor, operadoras de planos de saúde, representantes de beneficiários e de profissionais da saúde e de hospitais.
\r\n\r\n Segundo a gerente-geral de regulação assistencial da ANS, Raquel Lisbôa, a revisão se torna necessária para garantir o acesso ao diagnóstico e tratamento dos pacientes através de técnicas novas que possibilitem o melhor resultado na saúde dos usuários.
\r\n\r\n Ela ressalta, porém, que alguns critérios devem ser seguidos. Um deles é incluir apenas procedimentos que obedeçam a critérios científicos de segurança e eficiência comprovados pelo sistema de Avaliação de Tecnologia em Saúde (ATS). “Também é preciso que a proposta tenha uma abrangência nacional e que não seja restrita apenas a alguns centros. O novo tratamento [a ser incluído] leva em conta também a incidência da doença”, explica Raquel.
\r\n\r\n Hoje 51 milhões de pessoas são usuárias dos planos de saúde. O rol atual conta com 3.194 procedimentos incluídos. A multa prevista para as operadoras que não cumprirem a cobertura obrigatória é de R$ 80 mil.
\r\n\r\n Como em anos anteriores em que o rol foi revisado, a inclusão de novos procedimentos obrigatórios deve impactar as mensalidades no reajuste de 2016.
\r\n\r\n Para o médico eletrofisiologista José Carlos Moura Jorge, a inclusão desses novos procedimentos já poderia ter sido liberada pelos planos de saúde há mais tempo. “Na Europa e nos Estados Unidos muitos dos exames que devem ser autorizados [em breve] já são liberados. Isso [a demora], possivelmente, deve-se aos gastos dos convênios, já que esses novos procedimentos geralmente custam mais.”
\r\n\r\n
\r\n\r\n Fonte: Gazeta do Povo.
\r\nJuros do cartão sobem 432,224% ao ano
Ato unificado das centrais contra a reforma da previdência
Não poderia ser diferente! No Dia Nacional de Paralisações, as centrais sindicais realizaram um ato unificado em São Paulo, na Avenida Paulista. O protesto - em que esteve firme e presente a União Geral dos Trabalhadores (UGT) - reuniu milhares de trabalhadores e lideranças trabalhistas para mostrar seu descontentamento e insatisfação com a malfadada Reforma da Previdência que, caso aprovada, será um grande retrocesso e causará um dano inestimável em nossas vidas e nosso futuro. "Neste momento, é fundamental o apoio de toda a população para que...
NOTA DAS CENTRAIS: Greve nacional do dia 5 está suspensa
Nós, representantes das seis centrais sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB - diante da informação que a proposta de Reforma da Previdência não será votada na próxima semana, decidimos suspender a greve marcada para 5 de dezembro.Ressaltamos que a pressão do movimento sindical foi fundamental para o cancelamento da votação da Reforma da Previdência. Por isso é importante nos manter mobilizados e em estado de alerta de greve. Intensificaremos também a luta por mudanças na Medida Provisória (MP) da Reforma Trabalhista, que está em análise no Congresso Nacional.Reafirmamos...