Não pensem\r\nque o governo Temer desistiu de enfiar goela abaixo da população a reforma da previdência. Por\r\nquestão de estratégia política, o assunto foi temporariamente congelado no\r\nCongresso Nacional, mas volta à pauta na primeira oportunidade . Talvez não\r\nvolte antes das eleições, porque deputados e senadores, temendo as urnas,\r\ndificilmente se disporão a votar o projeto da “aposentadoria pé na cova”.
“Os dados e informações anunciadas pelo Poder Executivo desenham\r\num futuro aterrorizante e totalmente inverossímil, com o intuito de acabar com\r\na previdência pública e criar um campo para atuação das empresas privadas”.
A CPI não\r\nteve a repercussão que deveria ter tido, porque a mídia simplesmente a ignorou.\r\nMas o relatório é consistente e, analisado por especialistas da área, não deixa\r\ndúvidas:
“A previdência social\r\nbrasileira não é deficitária. Ela sofre com a conjunção de uma renitente má\r\ngestão por parte do governo, que, durante décadas retirou dinheiro do sistema\r\npara utilização em projetos e interesses próprios e alheios ao escopo da\r\nprevidência; protegeu empresas devedoras, aplicando uma série de programas de\r\nperdão de dívidas e mesmo ignorando a lei para que empresas devedoras\r\ncontinuassem a participar de programas de empréstimos e benefícios fiscais e\r\ncreditícios; buscou a retirada de direitos dos trabalhadores vinculados à\r\nprevidência unicamente na perspectiva de redução dos gastos públicos; entre\r\noutros”.
Na visão do\r\nrelator, não é admissível qualquer discussão sobre a ocorrência de déficit sem\r\na prévia correção das distorções relativas ao financiamento do sistema.
“ Os casos emblemáticos de\r\nsonegação que recorrentemente são negligenciados por ausência de fiscalização e\r\nmeios eficientes para sua efetivação são estarrecedores e representam um\r\nsumidouro de recursos de quase impossível recuperação em face da legislação\r\nvigente.”
O relatório\r\nda CPI revela que as empresas privadas\r\ndevem R$ 450 bilhões à previdência, dos quais apenas R$ 175 bilhões são recuperáveis.
Acreditem, mas parte das\r\ndívidas do setor empresarial decorrem do\r\nnão repasse ao INSS das contribuições descontadas em folha dos trabalhadores, o\r\nque significa, sem meias, palavras, apropriação indébita.
É espantoso\r\nque a CPI foi instalada no final de abril do ano passado, promoveu 26 audiências\r\npúblicas, mas os jornalões e as redes de TV não deram cobertura nenhuma. É como\r\nse a Comissão Parlamentar de inquérito não tivesse existindo. Pior: sequer\r\nfizeram referência depois ao relatório final.
\r\n\r\nFonte: Senado Notícias
Empresa que demitiu empregado por denunciá-la é condenada a pagar indenização
Demitir funcionário porque ele denunciou a empresa ao Ministério Público do Trabalho devido às condições de trabalho é medida discriminatória. O entendimento é da 7ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que condenou uma viação a indenizar em R$ 20 mil um motorista dispensado nessas condições.O caso chegou ao TST depois que a primeira instância e o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR) concluíram que a empresa dispensou o empregado ao tomar conhecimento da autoria da denúncia, que questionava a lisura de descontos na folha de pagamento.No...
Empregado com hérnia de disco que movimentava carga terá pensão vitalícia das Casas Bahia
A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho não conheceu de recurso das Casas Bahia Comercial Ltda. contra condenação ao pagamento de pensão vitalícia e indenização por danos morais a um ajudante externo que desenvolveu doenças laborais degenerativas devido à função de carga e descarga de mercadorias. O profissional foi contratado em maio de 2014 e, em agosto de 2015, foi afastado pela primeira devido a lesão na coluna lombar e danos nos joelhos, ocasionados pelo esforço excessivo. Em janeiro de...
Leocides Fornazza é reconduzido a presidência da UGT Regional
A UGT Regional Noroeste reelegeu nesta terça-feira pela manhã o sindicalista Leocides Fornazza para comandá-la por mais quatro anos. A eleição, realizada no Hotel Ello em Maringá foi precedida de um encontro de sindicalistas de várias regiões do Paraná, muitos dos quais, componentes da diretoria estadual da União Geral dos Trabalhadores, inclusive o seu presidente Paulo Rossi. Houve também uma palestra do desembargador do TRT, Cássio Colombo Filho, sobre o papel do Poder Judiciário na mediação dos conflitos capital x trabalho. Antes da fala do desembargador,...