Esses dois setores foram os que mais conseguiram abatimentos em suas dívidas dentro do Refis, o\r\nprograma de parcelamento de débitos tributários da União. Os cortes\r\nultrapassaram 50% do valor da dívida inscrita.Há casos similares, mas pontuais,\r\nentre grandes empresas de outros setores, como Braskem e Volkswagen.
\r\n\r\nLançado no início de 2017, o Refis foi aprovado pelo\r\nCongresso em dezembro com condições mais vantajosas do que pretendia o governo.
As mil maiores dívidas inscritas no Refis obtiveram\r\ndescontos de R$ 11,7 bilhões — um terço do total. O setor bancário concentrou\r\nos maiores descontos. Quatro de cinco instituições abateram mais da metade de\r\nsua dívida -Itaú Unibanco, Safra, Santander e Rural (em liquidação\r\nextrajudicial).
Juntos, esses bancos negociaram uma dívida de R$\r\n657,3 milhões. Terminaram se comprometendo a pagar R$ 302 milhões.
Ambev e Heineken acumularam descontos acima de 50%.\r\nNa Cervejaria Petrópolis (Itaipava), o corte foi de 42,5%. Juntas, renegociaram\r\ndívidas de R$ 451,8 milhões.
Na BR Distribuidora, que recentemente abriu o\r\ncapital, o corte foi maior, de 61%. Maior empresa brasileira, a Petrobras\r\nabateu 45% da dívida, quase R$ 3 bilhões.No setor de alimentos, as três maiores\r\nempresas (JBS, Marfrig e BRF) negociaram R$ 4,7 bilhões em pendências\r\ntributárias. Com o Refis, elas obtiveram descontos de R$ 1,6 bi.
Fonte: TST
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