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25% da população vivem com R$ 380,00

Data de publicação: 18/12/2017

 Os dados da Síntese de Indicadores Sociais 2017,\r\ndivulgados nesta sexta-feira (15), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e\r\nEstatística (IBGE), mostram uma desigualdade gritante no país em vários níveis,\r\nentre regiões, de gênero, de raça ou cor.

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Segundo as estatísticas, 42% das crianças\r\nbrasileiras de 0 a 14 anos e 1/4 da população do Brasil estão na linha da\r\npobreza, o que significa que sobrevivem com US$ 5,5 diários, segundo definição\r\ndo Banco Mundial, ou cerca de R$ 387 mensais. A região Nordeste é a que\r\nconcentra a maior parte dos pobres, com 43%.

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Em 2016, o rendimento médio por pessoa, dos 20% dos\r\ndomicílios com maiores rendimentos, em torno de R$ 4,5 mil, era 18 vezes maior\r\ndo que o rendimento dos 20% dos domicílios mais pobres, com menores rendimentos\r\npor pessoa, em torno de R$ 243 mensais.

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Os indicadores mostram também que, entre os 10% mais\r\npobres, quase 80 % eram pretos ou pardos. E, entre os arranjos domiciliares na\r\nlinha da pobreza, as mulheres sem cônjuge com filhos representam mais da metade.

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Quando o recorte é feito em relação às mulheres\r\nnegras, a desigualdade de gênero e raça combinados é ainda mais expressiva. A\r\nincidência de arranjos domiciliares na linha da pobreza entre as pretas e\r\npardas é de 64%.

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Outros dados revelam que o acesso à moradia digna é\r\num grande gargalo da população brasileira. Mais de 11 milhões de brasileiros\r\nvivem em residência com adensamento excessivo, ou seja, mais de três pessoas\r\npor dormitório. E mais de 9 milhões de pessoas tem gastos com aluguel\r\nconsiderados excessivos, com valor igual ou superior a 30% da renda domiciliar\r\nmensal.

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A síntese apresenta também as informações relativas\r\nà pobreza multidimensional, que mostram que quase 65% da população brasileira,\r\ntinham, em 2016, restrição a pelo menos uma de cinco dimensões: educação,\r\nproteção social, condições de moradia, serviços de saneamento básico e\r\ncomunicação. Novamente as mulheres negras sem cônjuge, com filhos, são as mais\r\natingidas: mais de 80% delas têm uma ou mais restrições.

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O IBGE apresentou também indicadores sobre o mercado\r\nde trabalho e mobilidade educacional. E mais uma vez chama a atenção a\r\ndesigualdade: as taxas de desocupação da população negra foram superiores às da\r\npopulação branca em todos os níveis de instrução.

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As mulheres jovens tinham, em 2016, 1,7 vezes mais\r\nchances que os homens jovens de não serem estudantes e não estarem ocupadas.\r\nQuando se avalia o quesito raça, a diferença aumenta: uma jovem preta ou parda\r\npossuía 2,3 vezes mais chances do que um jovem branco de não estudar nem estar\r\nocupada em 2016. 

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Entre 2012 e 2016, a desocupação de jovens com 16 a\r\n29 anos foi a mais elevada entre os grupos etários, passando de 13% para 21% no\r\núltimo ano. Sobre mobilidade educacional, a síntese revela que apenas cerca de\r\n5% dos filhos cujos pais não tinham instrução conseguiram concluir o ensino\r\nsuperior.

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Fonte: Agência Brasil 

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