Os 9 mil empregados do Supermercado\r\nMundial (rede popular com 19 lojas espalhadas na cidade do Rio de Janeiro)\r\nestão em luta há algumas semanas contra a perda de direitos que o patrão quer\r\nlhes impor, respaldado na reforma trabalhista .
À mudança da legislação somou-se\r\nainda o inusitado Decreto nº 9127, de 16 de agosto de 2017, editado em surdina,\r\nsem maiores debates. Ele reconhece os supermercados como “atividade essencial\r\nda economia”. Com isto, ficam autorizados a abrir aos domingos sem a\r\nnecessidade do pagamento do adicional de 100% nas horas trabalhadas.
O corte deste extra foi que gerou a\r\nmobilização dos empregados da Rede Mundial, tão logo a empresa resolveu\r\nimplantá-lo. Surgiu o movimento espontâneo, a partir de 6 de novembro. Os\r\ntrabalhadores decidiram não abrir mão da Convenção Coletiva em vigência. Querem\r\nainda acrescentar à mesma a manutenção do que já vinha sendo praticado pela empresa,\r\nmas que ela decidiu cortar.
Passaram a defender um Acordo\r\nColetivo de Trabalho (ACT) que contemple, entre outros benefícios, “o fim do\r\nacúmulo e do desvio de função em todos os setores das lojas; a volta do\r\npagamento do adicional de 100% sobre as horas trabalhadas aos domingos e\r\nferiados; acesso ao espelho de ponto (a contabilidade das horas trabalhadas\r\ndurante o mês); o reenquadramento das caixas como ′operadoras de caixa’ em vez\r\nde ′atendentes’; instalação de esteira rolante nos caixas; concessão de pausa\r\npara lanche também para os trabalhadores de frente de loja”, como informa o\r\nSindicato dos Comerciários.
Fonte: site da CUT
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