A taxa de desemprego ficou em 6,9% em julho, conforme informações divulgadas nesta quinta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a menor para meses de julho desde 2002, quando teve início a série histórica do instituto. No mês anterior, junho, o índice havia ficado em 7%. Já em julho do ano passado, a taxa registrada foi de 8%. No mês, a quantidade de desempregados ficou estável em 1,6 milhão de pessoas. Já em relação a julho do ano passado, houve queda de 11,3%. O número de pessoas ocupadas também permaneceu igual no mês, em 22 milhões. No entanto, na comparação anual, cresceu 3,2%. A estabilidade também foi registrada no número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado - em julho, foram verificados 10,2 milhões pessoas. Em relação a julho de 2009, houve alta de 5,9%. Salários O rendimento médio real dos trabalhadores, no geral, independentemente da ocupação, cresceu 2,2% em julho, ficando em R$ 1.452,50. No ano, o aumento foi de 5,1%. Por regiões Entre as seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, a maior variação da taxa de desocupação foi verificada em Recife, que passou de 8,6% em junho para 10% em julho. Na comparação com julho do ano passado, foram registrados recuos de 1 ponto percentual em Belo Horizonte, de 0,9 no Rio de Janeiro, de 1,7 em São Paulo e de 1 em Porto Alegre. Na pesquisa, são estudadas as taxas de desocupação em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre. Por setores Em relação a julho de 2009, a população ocupada nas seis regiões metropolitanas ficou estável em todos os tipos de atividade. Já na comparação anual, houve alta na indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (7,1%), educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (4,5%) e de outros serviços (5,6%). A única queda registrada foi no segmento de serviços domésticos (-5,4%). Em julho, o rendimento médio real dos trabalhadores teve alta em Recife (2,1%), Salvador (1,4%), Belo Horizonte (4,9%), Rio de Janeiro (2,0%) e São Paulo (2,2%). Na contramão, foi registradas queda em Porto Alegre, de 1,2%. Em relação ao mesmo período do ano passado, todas as regiões tiveram alta. Em Recife foi de 11,7%, Salvador, de 2,3%, Belo Horizonte, de 8,4%, Rio de Janeiro, de 4,3%, São Paulo, de 4,4%, e Porto Alegre, de 6,1%.Evolução da taxa de desemprego nos últimos 12 meses (Foto: Editoria de Arte/G1)
Tipo de ocupação Salário em julho 2009 Salário em junho 2010 Salário em julho 2010 Empregados com carteira no setor privado R$ 1.323,74 R$ 1.319,53 R$ 1.352,80 Empregados sem carteira no setor privado R$ 908,61 R$ 992,57 R$ 1.062,20 Militares e funcionários públicos R$ 2.464,83 R$ 2.528,77 R$ 2.574,80 Pessoas que trabalharam por conta própria R$ 1.174,85 R$ 1.170,08 R$ 1.197,90
Fonte: IBGE
TRT do Paraná pune empresa por não evitar avanço de doença laboral
A Positivo Informática S.A. foi condenada a pagar pensão vitalícia e indenizar em R$ 30 mil uma funcionária que desenvolveu doença muscular incapacitante no ombro pelas más condições ergonômicas de trabalho. Mesmo alertada por laudo médico, a empresa não tomou providências para mudar a trabalhadora de setor e evitar o agravamento da doença pelo esforço repetitivo. A decisão é da 4ª Turma do TRT do Paraná, em que ainda cabe recurso. A funcionária foi...
Deputado propõe mudar CLT para permitir "licença-menstrual"
Enquanto o presidente Michel Temer (PMDB) patrocina uma minirreforma para flexibilizar regras trabalhistas, um deputado do mesmo partido tenta mudar a CLT para que mulheres tenham o direito de se afastar do trabalho durante o período menstrual. O texto, apresentado na quarta-feira (21/12) por Carlos Bezerra (PMDB-MT), prevê que empregadas fiquem fora do serviço por até três dias.O empregador poderia cobrar depois a compensação dessas horas – assim, não haveria prejuízo para nenhuma parte, segundo Bezerra, pois a “força de trabalho feminina [estaria] sempre no melhor nível de...
Trabalhador não se beneficia de acordo de sindicato que não o representa
Trabalhador não pode se beneficiar de acordo coletivo de sindicato que não o representa. Com esta tese, a 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho negou recurso de um empregado da empresa que opera o bondinho do Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, contra decisão que negou seu reconhecimento de estabilidade pré-aposentadoria. O acordo foi firmado entre a empresa e o Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários e Trabalhadores em Transportes de Carga do Município do Rio de Janeiro. Em ação anterior de representação sindical, a Justiça do Trabalho afastou...