Ricardo Patah, presidente\r\nnacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT) participou, na manhã desta\r\nquarta-feira (13), em São Paulo, da abertura do segundo dia do seminário O\r\nFuturo do Mundo do Trabalho. O evento, promovido pela Global Union (UNI)\r\nreúne representantes de diversos países da Europa, América do Norte e do Sul\r\npara debater o mercado de trabalho a partir do avanço tecnológico, da era da\r\ndigitalização e da inteligência artificial. “A inteligência artificial é\r\numa realidade e que está tirando o emprego de muitas pessoas, diante disso\r\nencontros como esse são fundamentais, pois desenvolvem tarefas para apontar\r\ncaminhos”, explicou Patah. O líder ugetista ressaltou que atualmente no\r\nBrasil, grandes redes de supermercados estão tentando implantar auto-caixas, em\r\nque não necessitam da mão de obra humana. “Nós do Sindicato dos Comerciários\r\nestamos buscando um a sanção deu um decreto de lei que impede a implantação\r\ndesses auto-caixas pois a isso causará milhares de desempregos”, disse Ricardo.\r\n Patah lembrou da luta dos sindicatos de frentistas e da UGT para impedir\r\nque a automação das bombas de combustível fossem implementadas no Brasil, o que\r\nfatalmente causaria desemprego. Diante de um quadro em que milhares de\r\npostos de trabalho estão sendo extintos, poucos estão sendo criados e cada vez\r\nmais a tecnologia está substituindo a mão de obra humana, os participantes do\r\nencontro estão debatendo formas de enfrentar esse enorme desafio.
Submetida a situação estressante empregada perde o bebê e ganha ação por danos morais da Avon
Uma empregada da Avon Cosméticos Ltda., grávida e com pressão alta, que foi submetida a situação altamente estressante no serviço e acabou perdendo o bebê vai receber R$ 50 mil de indenização por dano moral. A empresa alegou a desproporcionalidade do valor, mas a Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho desproveu seu agravo de instrumento, relatado pela ministra Kátia Magalhães Arruda. Inicialmente, o juízo do primeiro grau havia arbitrado a indenização em R$ 30 mil, mas o Tribunal Regional...
Empresa pagará indenização a empregada que trabalhou durante a licença maternidade
A Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve o pagamento de indenização por dano moral no valor de R$ 10 mil a uma ex-gerente da Cocal Cereais Ltda. que trabalhou durante a licença maternidade. O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG), que originalmente condenou a empresa, entendeu que a trabalhadora sofreu o dano ao ser tolhida do seu "direito constitucional de permanecer ao lado da filha nos seus primeiros meses, de forma integral e incondicional". De acordo com o processo, o parto ocorreu em abril de 2011, o que daria direito...
Falta seriedade e responsabilidade neste debate
A CLT é marco civilizatório da relação do trabalho com limites mínimos de respeito aos direitos dos trabalhadores. Mas querem acabar com ela . Lourival Figueiredo Melo Todos estão voltados ao debate do Projeto de Lei 6787/2016 que o governo enviou ao Congresso Nacional e que, segundo o texto pretende alterar o Decreto Lei 5.452 de 1º maio de 1943, conhecida como a CLT, em alguns artigos, e também a Lei 6.019 de 3 janeiro de 1974, visando a regulamentação das eleições de representantes...