O Uruguai vai pedir uma reunião do Mercosul sobre a\r\nreforma trabalhista do Brasil, aprovada pelo Congresso no mês passado,\r\nconsiderada por Montevidéu um risco às regras de competitividade do bloco.
A reforma “preocupa o Uruguai porque é uma maneira\r\nde competir com base na retirada de direitos trabalhistas, coisa que sempre\r\ntentamos evitar”, apontou o chanceler Rodolfo Nin Novoa em declarações\r\ndivulgadas pela Presidência.
O ministro explicou que o Uruguai pediu uma reunião\r\nde avaliação pelo Mercosul, composto ainda por Brasil, Argentina e Paraguai, no\r\nâmbito da Declaração Sócio-Laboral assinada pelos sócios em 2015.
Em função do documento, o Uruguai vai pedir uma\r\nreunião especial do bloco. Montevidéu considera que a nova legislação\r\nbrasileira afeta os direitos dos trabalhadores e, por consequência, as regras\r\nde
Competitividade dentro do bloco
“Vamos pedir uma reunião que está no âmbito da\r\nDeclaração Sócio-Laboral, que estabelece que duas vezes por ano uma comissão\r\nadministradora precisa se reunir”, adiantou Nin Novoa.
“Não vamos imiscuir na legislação interna dos\r\npaíses, mas queremos marcar preocupações, porque assim vai ser bem difícil\r\ncompetir”, garantiu.
“O salário dos trabalhadores não pode ser a variável\r\nde ajuste para a competição nos mercados”, resumiu.
\r\n\r\nPontos como FGTS, salário mínimo, 13º salário,\r\nseguro-desemprego, benefícios previdenciários, licença-maternidade e normas\r\nrelativas à segurança e saúde do trabalhador não poderão entrar na negociação.
\r\n\r\nA nova legislação trabalhista faz parte de um\r\narsenal de reformas macroeconômicas, junto ao teto estabelecido para o gasto\r\npublico durante o prazo de vinte anos e a tentativa de reforma da previdência,\r\no projeto que enfrenta a maior resistência.
\r\n\r\nFonte: G1
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