Faltou coragem ao Governo para apostar no Brasil. A redução da\r\ntaxa de juro Selic em 1 ponto demonstra mais interesse em estimular a\r\nespeculação do que a produção. Com essa decisão o Governo jogou contra os 14\r\nmilhões de desempregados, fazendo "maracutaia" contra a produção e a\r\ngeração de emprego. Numa economia agonizante, cambaleando e que se comporta\r\nmais como o boneco "João Bobo", e cuja inflação esta em pouco mais de\r\n3,5% ao ano, manter a taxa Selic em 9,25% é punir o setor produtivo e\r\nencher os cofres dos especuladores.
Promover uma queda drástica na taxa de juro é demonstrar que o\r\ncaminho para tirar a economia da estagnação começa a ser traçado e que é\r\npossível acreditar que os empregos vão voltar mais rápido, com investimento no\r\nsetor produtivo e, assim, acreditar que Brasil volte a crescer. Agora só\r\nresta esperar mais 45 dias, quando o Copom fará nova reunião, e a nova taxa\r\nSelic será anunciada para sabermos que caminho o Governo quer seguir.
Ricardo Patah
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Presidente Nacional da UGT
25% da população vivem com R$ 380,00
Os dados da Síntese de Indicadores Sociais 2017, divulgados nesta sexta-feira (15), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram uma desigualdade gritante no país em vários níveis, entre regiões, de gênero, de raça ou cor. Segundo as estatísticas, 42% das crianças brasileiras de 0 a 14 anos e 1/4 da população do Brasil estão na linha da pobreza, o que significa que sobrevivem com US$ 5,5 diários, segundo definição do Banco Mundial, ou cerca de R$ 387 mensais. A região Nordeste é a que concentra a maior parte dos pobres, com 43%. Em 2016,...
Juiz revoga decisão de abertura dos supermercados e multa Apras por litigância de má-fé
Justiça do Trabalho é "instrumento de distribuição de renda", dizem juízes
Os juízes do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP) divulgaram nessa segunda-feira (9/8) uma declaração reclamando dos cortes orçamentários sofridos pelos tribunais trabalhistas. Eles apontam que a previsão para 2017 é que os valores destinados às cortes sejam ainda mais baixos. A carta afirma que a Justiça do Trabalho é um “poderoso instrumento de distribuição de renda”. Essa é, justamente, uma das principais reclamações feitas por críticos das cortes trabalhistas: para muitos, as decisões ignoram o Direito a pretexto de buscar a distribuição de renda. No...