A Comissão\r\nParlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência foi instalada nessa última\r\nquarta-feira (26) no Senado e o senador Paulo Paim (PT-RS), autor do\r\nrequerimento e criação da CPI, foi eleito o presidente dos trabalhos. O cargo\r\nde vice ficou com o senador Telmário Mota (PTB-RR) e a relatoria com o senador\r\nHélio José (PMDB-DF).
A escolha dos nomes\r\nfoi possível por acordo, uma vez que é praxe na Casa que o autor do\r\nrequerimento de criação da CPI fique com um dos cargos da mesa. A comissão vai\r\nanalisar os números da Previdência Social para identificar se há rombo e qual o\r\nseu tamanho, além de procurar identificar casos de fraudes e sonegações por\r\nparte de grandes empresas.
Para o relator, o\r\nprincipal objetivo será avaliar se há outras opções para resolver o problema da\r\nPrevidência que possam amenizar a reforma em curso. “Direitos adquiridos são\r\nsagrados. Quem entrou em um jogo com uma regra espera que o jogo termine com a\r\nmesma regra com que iniciou. Qualquer mudança, para quem vai adentrar o jogo, é\r\npossível, permissível e normal. Então, nós estamos perplexos com algumas\r\nmudanças. Esperamos que consigamos chegar a uma situação boa, a um norte legal,\r\nquando nós tivermos, por meio desta CPI aqui, conseguido desvendar todas as\r\nquestões que são faladas a respeito da situação”, disse Hélio José.
A oposição acredita\r\nque vai conseguir, por meio da CPI, comprovar que a reforma apresentada pelo\r\ngoverno não é necessária e que o problema da Previdência tem a ver com fraudes\r\ne sonegações. Já os governistas aprovam que a conclusão do inquérito vai\r\ncorroborar para a aprovação da reforma no Senado.
Fonte: Agência\r\nBrasil.
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