A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)\r\nafirmou que a reforma da Previdência proposta pelo presidente Michel Temer\r\n(PMDB) escolheu o caminho da exclusão social.
Em nota, a entidade afirma que os direitos sociais\r\nno Brasil foram conquistados com intensa participação democrática e qualquer\r\nameaça a eles merece imediato repúdio.
A nota critica itens da proposta como uma idade\r\núnica de 65 anos para homens e mulheres, o fim das aposentadorias especial para\r\ntrabalhadores rurais, a redução do valor da pensão para viúvas ou viúvos e o\r\nfim do uso do salário mínimo como referência para o pagamento do BPC (Benefício\r\nde Prestação Continuada).
A CNBB diz que, diante de um aumento da faixa\r\netária da população e da diminuição do ingresso no mercado de trabalho, pode-se\r\ndizer que o sistema da Previdência precisa ser avaliado e, se necessário,\r\nposteriormente adequado à Seguridade Social.
Porém afirma que Os números do governo que apresentam\r\num déficit previdenciário são diversos dos números apresentados por outras\r\ninstituições, inclusive ligadas ao próprio governo.
"Não é possível encaminhar solução de assunto\r\ntão complexo com informações inseguras, desencontradas e contraditórias", diz\r\na nota.
A CNBB, diz que Nenhuma solução para equilibrar um\r\npossível déficit pode prescindir de valores éticos, sociais e solidários.
"O sistema da Previdência Social possui uma\r\nintrínseca matriz ética. Ele é criado para a proteção social de pessoas que,\r\npor vários motivos, ficam expostas à vulnerabilidade social."
Como alternativa, visando tornar realidade o Fundo\r\nde Reserva do Regime da Previdência, a CNBB pede auditoria sobre a dívida\r\npública, taxação de rendimentos das instituições financeiras, revisão de\r\ndesonerações de exportação de commodities, identificação e cobrar os devedores\r\nda Previdência.
Fonte: UOL
STF recebe mais duas ações questionando a chamada Lei da Terceirização
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Terceirizados são submetidos a asédio moral
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