O presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo\r\nPatah, foi recebido em audiência, na tarde dessa quarta-feira (18), pelo\r\nministro presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins\r\nFilho. Patah, junto com o vice-presidente, Roberto Santiago e diretores da\r\ncentral, foram levar ao ministro a posição da UGT em relação ao projeto de lei\r\n4962/2016, do deputado Julio Lopes (PP-RJ).
O projeto, que também tem apoio do presidente do TST, regulamenta a\r\ncontribuição sindical e dá nova versão aos acordos coletivo de trabalho e\r\nà tão polemica questão do negociado sobre o legislado. O presidente da UGT\r\nsalientou que no projeto do deputado Julio Lopes ainda existem questões que o\r\nmovimento sindical esta discutindo, mas que no momento era importante conhecer\r\na posição do TST para levar à base dos trabalhadores.
Ricardo Patah assegurou ao ministro Ives Gandra que o tema será\r\nexaustivamente debatido com os trabalhadores e a posição sairá das assembleias.\r\n" A decisão dos trabalhadores será respeitada e vamos trazer, assim que\r\npossível para sua Excelência", disse Patah.
Ministro confirma presença no Seminário Jurídico da UGT, em Curitiba
Durante a reunião, o presidente do TST aceitou o convite formulado pelo\r\npresidente da UGT-PARANÁ, Paulo Rossi, e confirmou presença no Seminário\r\nJurídico da UGT. O evento será realizado no dia 7 de julho (quinta-feira), em\r\nCuritiba, e o ministro Ives Gandra Martins Filho, deverá abordar o tema: "O\r\nprestígio da negociação coletiva à luz da legislação e da jurisprudência".
Rossi explica que o seminário reunirá diversos especialistas, que\r\nabordarão vários temas de interesse das entidades sindicais, tais como: Sistema\r\nde custeio das entidades sindicais; Negociado x Legislado; PLR - Participação\r\nnos lucros e resultados e a Reforma da Previdência. "Faremos um debate de\r\nalto nível, e como isso construiremos uma proposta acerca dos assuntos\r\ndebatidos, ouvindo nossas bases sindicais, pois essa é forma de atuação da UGT,\r\numa central cidadã, ética, inovadora e independente".
Fonte: UGT PR
Atraso no pagamento do 13º bate recorde
A última vez que o salário do mês entrou na conta do encarregado de obra Diego Alves de Farias, de 28 anos, foi no dia 20 de novembro. Naquela data, a empreiteira na qual trabalha depositou R$ 720, o adiantamento de novembro, que corresponde a 40% do salário. "De lá para cá não pagaram mais nada: nem salário do mês, 13.º, vale-transporte, tíquete-refeição", conta. A empresa, segundo Farias, alega que não tem obras e o mandou ficar em casa. No fim do ano, Farias, pai de duas filhas, com 4 e 5 anos, deu um jeito. "Fiz uns bicos de pintura e manutenção...
Lojas Quero-Quero é condenada por exigir carta-fiança para empregado atuar em cargo de gerência
A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho não conheceu de recurso das Lojas Quero-Quero S.A. contra condenação ao pagamento de indenização por danos morais a um encarregado de filial que foi obrigado a entregar uma carta de fiança no valor de R$ 10 mil como garantia para atuar na função de gerência. Para a ministra Kátia Magalhães Arruda, relatora, a conduta da empresa foi ilícita, abusiva e extrapolou o poder diretivo do empregador ao exigir uma "condição inadmissível para o exercício das atividades laborais, que pressupõe a boa-fé dos contratantes, a confiança...
Multinacional paga R$ 3 milhões para encerrar ação movida contra ela pelo MPT
Respondendo ação de danos morais coletivos proposta pelo Ministério Público do Trabalho, uma multinacional preferiu fechar acordo com os procuradores e pagar R$ 3 milhões para encerrar o processo. O dinheiro da companhia, que fabrica vagões de trem, vai para instituições indicadas pelo MPT, que deverão ser sem fins lucrativos e com relevante interesse social. A empresa foi processada por supostamente negligenciar a saúde dos trabalhadores de sua linha de produção na fábrica de Hortolândia, os quais teriam apresentado doenças ocupacionais em grande escala, além de outros problemas...