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A cada minuto, quatro mulheres são vítimas de violência doméstica no Brasil

Data de publicação: 13/05/2016

A cada minuto, quatro mulheres são vítimas de\r\nviolência doméstica no Brasil, diz promotora

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APESAR DOS AVANÇOS ALCANÇADOS COM\r\nA LEI MARIA DA PENHA, MUITAS VÍTIMAS AINDA TÊM MEDO DE DENUNCIAR OS AGRESSORES.\r\nSEGUNDO A PROMOTORA MARIA GABRIELA PRADO MANSSUR, COORDENADORA DO NÚCLEO DE\r\nCOMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER DO MINISTÉRIO PÚBLICO (MP) DO ESTADO DE SÃO\r\nPAULO, A CADA MINUTO, QUATRO MULHERES SÃO VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.

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“ A mulher vai até a delegacia de polícia e faz o registro\r\nde ocorrência. Se o apoio não é dado naquele momento, ela volta para casa e\r\nserá agredida novamente, ficará desprotegida e com um peso a mais porque ela\r\nquebrou o silêncio,” afirma Maria Gabriela.

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A promotora destaca que, em cinco\r\nanos, os casos de abusos aumentaram 168%. A cada 12 segundos uma mulher é\r\nvítima de abuso sexual e apenas 10% dos casos é denunciado para a polícia. No\r\nextremo da violência vergonhosa. Entre 84 nações pesquisadas, o país é o sétimo\r\ndo mundo a ter mais casos de mulheres mortas, principalmente, por companheiros.

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No mês de março, Maria Gabriela\r\nPrado Manssur esteve na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores no\r\nComércio (CNTC), em Brasília, para participar do II Seminário das Dirigentes\r\nSindicais dos Empregados em Postos de Combustíveis, que teve como tema principal\r\no assédio moral e a violência de gênero. Em entrevista exclusiva para o Jornal\r\nda CNTC, a promotora fala sobre a importância de denunciar os casos de\r\nviolência e o empoderamento das mulheres.

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Jornal\r\nda CNTC - Na última década, mais de 4 mil brasileiras morreram por ano, vítimas\r\nde violência. Quais são os passos para romper esse ciclo?

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Maria Gabriela - O primeiro passo\r\né informar as mulheres sobre os direitos delas. Mostrar que a realidade que ela\r\nvive é uma situação de violência. É preciso fazer com que a realidade que ela\r\nvive é uma situação de violência. É preciso fazer com que ela se identifique\r\ncomo vítima, não por vitimização, mas para ser protagonista de uma reação, da\r\ndenúncia. O segundo passo é informar para a mulher onde ela pode procurar\r\najuda, como nas delegacias de polícia e delegacias da mulher. Existe a\r\nCoordenadoria dos Direitos da Mulher, no Ministério Público e também as ONGs\r\nque prestam assistência para a mulher vítima de violência doméstica. Além\r\ndessas iniciativas, existem vários instrumentos para a mulher denunciar, como o\r\nLigue 180 o 190 da Polícia Militar.

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O que\r\nhá de comum entre as narrativas das mulheres que fazem denúncias de agressão?

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As denúncias mais frequentes são\r\nsobre homens que não se conformam com o fim do relacionamento. Quando ela\r\ntermina, quando ela rompe com o relacionamento, essa expressão da violência do\r\nhomem é pelo inconformismo do não e da vontade da mulher. Essas são as\r\nprincipais, tanto para o namorado, companheiro ou casados no papel.

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Faltam\r\nleis para proteger a mulher que já denunciou o companheiro violento, mas que\r\nnão consegue o afastamento definitivo?

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Eu sou uma grande defensora da\r\nlei Maria da Penha. É uma lei extremamente ampla e moderna. O que acontece é\r\nque nosso sistema não acompanhou essa lei. Ela prevê vários equipamentos de\r\nacesso à justiça, de proteção da mulher, de trabalho com o homem, de inserção\r\nda mulher no mercado de trabalho, de garantia da licença maternidade, de\r\ngarantir a mulher o trabalho quando ela sofre violência, enfim, são vários\r\ndireitos que ainda não conseguimos adequar para a realidade da Justiça. Temos\r\ntambém, como exemplo, a Lei dos Crimes Cibernéticos. São pontos que decorreram\r\nda Lei Maria da Penha, mas que precisam ser adequados para a nossa realidade. A\r\nlei Maria da Penha é uma das mais completas que conheço e é referência mundial.\r\n

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Como\r\na senhora define os movimentos de mulheres no Brasil?

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São esses movimentos que me\r\nensinaram a trabalhar. São esses movimentos que me aproximaram da sociedade, da\r\npopulação, da comunidade e me fizeram entender porque a mulher sofre violência,\r\nporque ela denuncia quando sofre violência e como nós podemos mudar essa\r\nrealidade. Se elas me transformaram como uma mulher acessível e muito mais\r\nsensível ao problema da violência contra a mulher, eu tenho certeza que a gente\r\npode transformar a vida de outras mulheres na luta pelo fim de qualquer tipo de\r\nviolência, de preconceito e discriminação é essencial. 

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