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\r\n\r\n Foi analisado principalmente o impacto das empresas multinacionais no setor do comércio
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\r\n\r\n Mais de 400 pessoas participaram da abertura do Seminário Internacional dos Comerciários CNTC – UNI Americas, realizado nos dias 23 e 24 últimos na CNTC, em Brasília. O seminário que teve seis palestrantes do Brasil e do Exterior contou com a participação de parlamentares, representantes de federações, sindicatos , empresas e trabalhadores além de vários especialistas internacionais da área trabalhista, principalmente da relação trabalhador brasileiro e grupos empresariais estrangeiros.
\r\n\r\n Ao abrir o evento ao lado do representante da UNI Americas, Benjamin Parton, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio, Levi Fernandes Pinto, falou sobre as dificuldades enfrentadas pelos comerciários em todo o mundo, especialmente no Brasil, que vive um momento crítico com a aprovação de leis que retiram direitos dos trabalhadores.
\r\n\r\n “Vivemos um momento social e político de suma importância em nosso país. Vivemos o pior da crise, com demissões, jornadas exaustivas, perda de direitos e de garantias constitucionais. O setor empresarial e as multinacionais ditam as regras que os trabalhadores serão obrigados a seguir. Nunca foi tão importante mantermos a união da nossa categoria, transformar as nossas pautas em bandeiras comuns, com ações articuladas, com verdadeira união de discurso e ação”, disse o presidente.
\r\n\r\n Após a abertura seguiram- se palestras e debates, com todos os conferencistas apresentando dados e propostas para ações futuras em favor da Agenda do Trabalho Decente.
\r\n\r\n “Esse é um tema, aliás, que temos discutido muito aqui na nossa região, com aprofundamento da discussão em reuniões ampliadas da Federação dos Comerciários do Paraná (FECEP) e UGT-Paraná”, disse o presidente do SINCOMAR, Leocides Fornaza, um dos participantes do Seminário Internacional dos Comerciários.
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\r\n\r\n Um aspecto muito importante dos debates neste seminário, foram as abordagens a respeito da influência de grandes multinacionais no mercado de trabalho da América do Sul, particularmente no Brasil. O presidente da CNTC apontou, por exemplo que “os quatro grandes grupos do segmento de hiper e supermercados do Brasil, Ceconsud, Carrefour, Walmart e Companhia Brasileira de Distribuição (GPA) concentram 51% do faturamento acumulado das 500 maiore4s empresas do setor. Somente a GPA e o grupo Cerrefour dominam 34% do mercado”
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\r\n\r\n O que se observa, segundo Levi, e o seminário refletiu isso, “ é o avanço da dominação do mercado pelos grandes grupos e a dependência maior do trabalhador por essas empresas. Consequentemente também se observa a elevação de causas trabalhistas contra os abusos cometidos por essas empresas, respaldadas pela busca de lucros maiores”.
\r\n\r\n Na avaliação de Leocides Fornazza “ seminários como esse fortalece a ação dos sindicatos, confederação e federações contra a exploração do trabalhador no comércio, objetivo maior da constante luta que travamos no dia-a-dia da nossa ação sindical”.
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\r\nIBGE: 50 milhões de brasileiros vivem na linha de pobreza
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