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Jovens ainda sofrem com recuperação lenta do mercado de trabalho, diz OIT

Data de publicação: 18/08/2022

A Organização Internacional do Trabalho, OIT, revelou nesta quinta-feira que a recuperação do emprego juvenil ainda acontece em ritmo lento, dois anos após a pandemia. Os jovens sofreram mais com o desemprego do que os adultos.

 

O relatório Global Employment Trends for Youth 2022, ou “Tendências Globais de Emprego para a Juventude 2022” na tradução em português, mostra que a pandemia potencializou os inúmeros desafios do mercado de trabalho enfrentados por pessoas entre 15 e 24 anos.

 

Jovens que não trabalham nem estudam

O número total de jovens desempregados pode chegar a 73 milhões, este ano, no mundo.  Uma ligeira melhora em relação a 2021, quando havia 75 milhões. A taxa ainda é de seis milhões acima do nível pré-pandemia.

 

Em 2020, havia aumentado para 23,3% a porcentagem de jovens que não trabalham, nem estudam, nem estão treinamento. Um nível não visto há pelo menos 15 anos.

 

Este grupo de jovens, em particular, corre o risco de verem oportunidades e realizações no mercado de trabalho diminuindo no futuro, devido aos efeitos de longo prazo do aumento do desemprego juvenil.

 

Mulheres

As mulheres estão em uma situação pior do que os homens. Este ano, projeta-se que 27,4% das jovens em todo o mundo estejam empregadas, em comparação com 40,3% dos homens jovens.

 

A diferença de gênero, que mostrou poucos sinais de redução nas últimas duas décadas, é maior nos países de renda média-baixa, com 17,3%, e menor nos de renda alta, com 2,3%.

 

América Latina

Nos países da América Latina, a taxa de desemprego juvenil ainda é preocupante, e poderia chegar a 20,5% em 2022. Historicamente, as taxas de desemprego de mulheres jovens têm sido mais altas que as de homens, mas a crise exacerbou essa tendência.

 

A situação é radicalmente diferente na América do Norte, onde as taxas de desemprego juvenil devem ficar abaixo da média mundial, em 8,3%.

 

África

Na África, uma taxa de desemprego juvenil de 12,7% oculta o fato de que muitos jovens optaram por se retirar completamente do mercado de trabalho.

 

Em 2020, mais de um em cada cinco jovens na África não estava trabalhando, nem estudando, nem em treinamento, e a tendência vem piorando.

 

Diferenças entre países

Os países de alta renda são os únicos que devem atingir taxas de desemprego juvenil próximas às de 2019 até o final deste ano. Enquanto nos outros grupos de nações por renda, as taxas devem ter um aumento de pouco mais de 1%.

 

Na Europa e na Ásia Central, a estimativa é que a taxa de desemprego juvenil seja 1,5 % superior à média mundial esperada este ano. Apesar do progresso tanto para mulheres como para homens, os choques reais e potenciais da guerra na Ucrânia provavelmente afetarão os resultados.

 

A taxa de desemprego juvenil na região da Ásia e do Pacífico poderia atingir 14,9% em 2022, a mesma que a média global, embora existam divergências importantes entre as sub-regiões e os países.

 

Já os Estados Árabes têm a taxa de desemprego de jovens mais alta e de mais rápido crescimento em todo o mundo, projetada em 24,8% para 2022.

 

Novas tecnologias

A situação é pior para as mulheres jovens na região, com o desemprego estimado em 42,5% em 2022, uma porcentagem quase três vezes mais alta que a média global para mulheres jovens.

 

De acordo com o relatório, mais 8,4 milhões de empregos para jovens poderiam ser criados até 2030 por meio da implementação de medidas para a economia de energia limpa ou baseada nos oceanos.

 

Os investimentos em tecnologias digitais também poderiam absorver um grande número de jovens trabalhadores.

 

O relatório estima que, se a cobertura universal de banda larga for alcançada até 2030, poderia haver um aumento de 24 milhões de novos empregos em todo o mundo, dos quais 6,4 milhões seriam ocupados por jovens.

 

Fonte e Foto: Mundo Sindical


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