A Secretaria de Integração para as Américas e a do Trabalho Decente da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a estadual de Roraima, em parceria com a Solidarity Center-AFL-CIO, realizarão, nos dias 11 e 12 de junho, na capital Boa Vista, o seminário “Por um Brasil sem fronteiras e sem xenofobia - Migrar, resistir, construir e transformar”.
O objetivo do evento é discutir estratégias de ações pela cidadania dos imigrantes venezuelanos e sensibilizar os sindicatos da região filiados à Central a agirem por essa população.
Atualmente, estima-se que haja cerca de 2.500 imigrantes abrigados em Boa Vista e Pacaraima e é urgente a necessidade de mais abrigos, campos com a devida estrutura, hospital, além de emprego e segurança também para os moradores locais.
A UGT acredita que os sindicatos possam, por exemplo, auxiliar os imigrantes na regularização de documentação ou, ainda, promover oficinas de qualificação, facilitando o ingresso no mercado de trabalho.
“É preciso preparar a sociedade para a imigração. Isso inclui a garantia e a promoção dos direitos humanos, o respeito, a tolerância e a formulação de políticas públicas voltadas para essa população. O conhecimento de outras culturas tornou-se a chave para afastar o preconceito e aumentar a solidariedade”, afirma Fabiano Antônio da Silva Xavier, presidente da UGT estadual de Roraima.
Na ocasião, os ugetistas irão também realizar missões para visitar o local e vivenciar a situação dos imigrantes de perto.
CNTC defende redução de jornada como forma de gerar emprego
O diretor secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), Lourival Figueiredo Melo, rechaçou o argumento do governo de que 5 milhões de novos postos de trabalho serão gerados com a Reforma Trabalhista (PL 6787/16). “Se aumenta a jornada, não se geram empregos. Em lugar nenhum do mundo isso aconteceu”, apontou. Na visão do sindicalista, para se gerar empregos, é preciso reduzir a jornada de trabalho. As declarações foram dadas em audiência pública na Comissão Especial da Reforma Trabalhista. Para o representante da CNTC, o aumento da atual...
Trabalhar sem EPI na limpeza de banheiro gera indenização por danos estéticos
Exercer uma atividade que causa dano na pele sem equipamento de segurança gera indenização por danos estéticos. Foi esse o entendimento do juiz Eduardo Aurélio Pereira Ferri, da 38ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, a fixar R$ 15 mil de indenização à zeladora de um templo religioso. Segundo o processo, a autora da ação passou 27 anos tendo como uma de suas funções limpar o banheiro utilizado pelos frequentadores. Em todo esse período ela nunca usou qualquer tipo de Equipamento e Proteção Individual (EPI) o que lhe causou descoloração nas mãos e corrosão...
Comunicado Coordenação Sindical Trabalhista de Maringá