Até drogas eram dadas aos\r\ntrabalhadores usados para adulterar combustíveis no Piauí e no Maranhão
Uma força-tarefa envolvendo o Ministério Público do\r\nTrabalho no Piauí (MPT-PI), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime\r\nOrganizado (GAECO), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Agência Nacional de\r\nPetróleo (ANP) desarticulou uma quadrilha que adulterava combustível e mantinha\r\ntrabalhadores em condições degradantes no Piauí e no Maranhão. Pelo menos 19\r\npessoas foram presas na manhã desta quarta-feira (23).
Em áudios divulgados pela força-tarefa, um dos\r\nmotoristas relatou que o salário recebido era cerca de R$ 1 mil a menos do que\r\nconstava em seu contracheque. E justificava o furto do combustível como forma\r\nde compensar o salário não recebido integralmente. A força-tarefa concluiu que\r\nse trata de uma associação criminosa, que furta e comete vários crimes contra a\r\nordem econômica, tributária, trabalhista e ambiental.
\r\n\r\nApós oito meses de investigação, foi constatado que\r\na adulteração acontecia em várias etapas, com combustíveis provenientes de São\r\nLuís, no Maranhão, sendo receptado em diversas cidades por postos e clientes\r\nfixos, os “bandeirados”.
\r\n\r\nModus operandi - “Essa rede criminosa já vem atuando\r\nhá algum tempo, subtraindo e adulterando combustíveis. Os empresários sabiam do\r\nroubo e chegavam a fomentá-lo. Parte dos salários era paga em combustível e os\r\ntrabalhadores relataram que os empregadores sugeriam que eles adulterassem e\r\nrevendessem sua parte. Esse combustível chegava a ser vendido pela metade do\r\npreço de mercado”, relata o coordenador do GAECO, Rômulo Cordão.
Fonte: MPT
Justiça condena empresa de confecções por trabalho escravo
A 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), em São Paulo, ratificou a condenação da M5 Indústria e Comércio, que detém a marca M.Officer, por submeter trabalhadores a condições consideradas como análogas à de escravidão. A empresa havia entrado com embargos declaratórios, questionando a sentença dada em novembro e pedindo efeito suspensivo, o que foi negado. O valor da indenização por danos morais coletivos é de R$ 6 milhões. Em ação civil pública, o Ministério Público do Trabalho (MPT) constatou, “a existência de trabalhadores...
Menor grávida é forçada a se demitir mas o TST anula a demissão
A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou recurso da Righsson Indústria e Comércio Ltda. contra decisão que anulou pedido de demissão apresentado por menor que descobriu que estava grávida durante contrato de experiência. Ela disse ter sido coagida a pedir demissão. Segundo a jovem, o pedido de desligamento foi sugerido por uma representante da empresa, que a teria alertado que, se não o fizesse, a mãe, que também trabalhava na Righsson, seria mandada embora. Ainda, conforme a trabalhadora, a representante...
Pathh se reúne com o presidente da república para falar da reforma trabalhista
Nesta segunda-feira, o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, se reúne com o ministro do trabalho, Ronaldo Nogueira, e com o presidente da República, Michel Temer, para tratar da nova Lei Trabalhista, em Brasília, às 15h.