Empresas já colocam até anúncio em\r\njornal para contratar pela jornada intermitente
\r\n\r\nEntra em vigor no próximo dia 11 de novembro um dos maiores retrocessos\r\nna área trabalhista de que se tem\r\nnotícia. Três meses após a aprovação no Congresso Nacional e a sanção do\r\npresidente da república, a reforma\r\ntrabalhista vai permitir, de pronto, que o trabalhador brasileiro ganhe menos\r\nde um salário mínimo por mês, coisa que já mais aconteceu no país com o advento\r\nda CLT.
Isso deverá acontecer com os trabalhadores que forem contratados pela jornada\r\nintermitente, aquele regime que permite ao patrão registrar o empregado para utilizar a sua mão de obra e só quando lhe for\r\nconveniente, pagando apenas pelas horas trabalhadas.
Esse mecanismo já está levando\r\nalgumas empresas a oferecerem, via anúncios em jornais, vagas de trabalho\r\nintermitente. As empresas oferecem serviços\r\nnas áreas mais diversas, mas com enquadramento do trabalhador na jornada\r\nintermitente. “É a volta da escravidão”, ressalta o senador Paulo Paim (PT-RS).
Imagine essa realidade: uma\r\nempresa oferece vaga com regime intermitente pagando R$ 4,45 por hora numa\r\njornada de cinco horas, mas apenas para\r\ntrabalhar sábados e domingos. No final\r\ndo mês, o trabalhador receberá um salário de R$ 222.50. Vai ter muito emprego\r\nnessas condições e ao estar registrado num trabalho intermitente, mesmo\r\nrecebendo essa miséria, o trabalhador não entrará nas estatísticas do\r\ndesemprego. Além aviltar a massa salarial, o mercado produzirá estatísticas positivas com relação aos\r\níndices de desemprego no país.
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“Nós havíamos alertado que isso\r\niria acontecer. O trabalhador poderá ganhar menos que um salário mínimo. E quem\r\nvai garantir que ele receba 13º salário, férias, Previdência Social e FGTS? Se\r\nhoje não existem fiscais suficientes para autuar aqueles que exploram a\r\nmão-de-obra de forma indevida, imagine com o trabalho intermitente”, destacou o\r\nsenador Paulo Paim (PT-RS).
Este é apenas um detalhe da reforma trabalhista, que traz em seu bojo muito\r\nmais maldades do que o trabalhador possa\r\nimaginar.
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